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Em 25 de janeiro, o engenheiro Vahan Agopyan assumirá a tarefa de gerir a USP e será o 27º reitor da maior universidade pública do Brasil. Nascido na Turquia e naturalizado brasileiro, Agopyan já foi chefe do Departamento de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica (Poli) da USP, assim como diretor da Escola e, também, diretor-presidente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), conselheiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Coordenador de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento do Estado de São Paulo.

Em vasta entrevista à Clarissa Turra publicada pela Comunicação da Poli e reproduzida pelo Jornal da USPo novo reitor da USP, nomeado para atuar a partir de 2018 em um mandato de quatro anos,  comenta as oportunidades e os desafios da nova gestão. Um deles é fortalecer, em toda a Universidade, a internacionalização. “É essencial para alcançarmos excelência”, considera Agopyan sobre o tema.

“A internacionalização não tem a ver apenas com mobilidade de alunos e professores, mas com a criação de um ambiente internacional de ensino e pesquisa”, completa. O outro desafio, junto à oportunidade inerente, é aproximar sociedade, universidade e governo por meio da criação de grupos de trabalhos multidisciplinares para a proposição de políticas públicas.

Temas tais como sustentabilidade e o perfil do “profissional gestor”, também estão em pauta. “Sustentabilidade significa desenvolver soluções que promovam equilíbrio entre questões sociais, culturais, econômicas e ambientais. Isso vale para todas as nossas atividades, inclusive para a vida familiar”, diz o futuro reitor.

Se os desafios existem, também existem soluções. E, segundo ele, o conjunto de incertezas que permeiam a vida de um engenheiro torna-se uma poderosa ferramenta de gestão, inclusive universitária. “Engenharia é administrar o risco. Por isso, temos facilidade para atuar em áreas administrativas, financeiras e de recursos humanos, pois estamos acostumados a trabalhar com incertezas”, ensina ele. “É algo rotineiro na cabeça de um engenheiro, uma ferramenta de gestão”, acredita.

Leia, aqui, a íntegra da conversa com Agopyan

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