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Convidado, compareci e dou o testemunho da grandiosidade da cerimônia de diplomação e posse dos diretores eleitos do sindicato dos metalúrgicos da grande Curitiba para um mandado até 2024.

Realizada no dia 12, quinta-feira, na sede do sindicato a cerimônia contou com os quase 150 diplomados e seus familiares, funcionários, convidados do mundo sindical, autoridades e representações expressivas de responsáveis pelas empresas (desmentindo os boatos de que as lutas e conquistas sindicais afastariam do Paraná as empresas atemorizadas).

Posse no Sindicato dos Metalúrgicos de CuritibaO presidente Sergio Butka enfatizou em seu discurso os compromissos da nova diretoria renovada, cada vez mais empenhada na representação das bases e nelas participante dando como exemplo as lutas e conquistas das PLRs, uma das marcas da ação sindical curitibana.  Considerou a posse como início das comemorações do centenário do sindicato.

Com efeito, desde a criação em janeiro de 1920 da Liga Internacionalista de Fundidores (em uma época na qual os metalúrgicos eram imigrantes europeus, suíços e alemães, por exemplo), até hoje, a organização sindical se manteve agregando novas profissões e transformando-se no poderoso sindicato atual que representa todos os metalúrgicos.  O ex-presidente Lula enviou uma carta aos presentes, que foi lida, na qual agradeceu a solidariedade constante do sindicato e dos metalúrgicos à sua pessoa e ao que representa.

Na cerimônia foi distribuído por iniciativa do presidente da Força Sindical, Miguel Torres (que comandou também o juramento solene dos diretores), o material unitário no formato de uma carteira de trabalho que as centrais sindicais haviam distribuído durante a semana em São Paulo denunciando os malefícios da MP 905, a medida provisória do emprego verde e amarelo que derruba direitos e taxa os desempregados.

Na situação de extrema dificuldade do movimento sindical a posse, a festividade, a elegância dos participantes confirmam o orgulho da categoria metalúrgica paranaense que se demonstra capaz de agir unitariamente e consequentemente para garantir conquistas e persistir na luta dos trabalhadores, dando força a um dos mais importantes sindicatos da atualidade.

João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE

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