Na gravíssima situação dos brasileiros as instituições públicas estão sendo exigidas a orientarem coerentemente a população. Entre as que têm agido corretamente destaco o movimento sindical que, por meio de suas direções centrais e de inúmeras entidades, vem atuando de maneira unitária e persistente procurando enfrentar os três desafios urgentes que a epidemia coloca. Desde o 5 de janeiro a orientação é precisa: isolamento social e estritas regras de prevenção, vacinação em massa obtendo-se para tanto as vacinas e auxílio emergencial de 600 reais até o fim da pandemia para todos os necessitados (além, é claro, de reforço imediato do SUS, das prefeituras e dos governos estaduais e crédito para as micro e pequenas empresas). É preciso parar com as desculpas fiscais e com as manobras protelatórias dos irresponsáveis. A última nota pública das centrais sindicais é uma forte e tempestiva contribuição à luta de todos, desde o título: “Isolamento social imediato para bloquear contágio e morte – Auxílio Emergencial para resistir”. Levando-se em conta o criminoso descalabro do presidente da República e do ministério da Saúde torna-se urgente a constituição (que, felizmente, está acontecendo), de uma frente informal de instituições públicas, de veículos de comunicação, de entidades médicas e sanitaristas, de prefeitos e de governadores, de parlamentares, de dirigentes políticos e partidários, da Academia, de artistas, das igrejas, das associações de moradores e de todos os movimentos pela vida e pela democracia – na qual participa com relevância o movimento sindical. Na batalha pelos três eixos mencionados acima – isolamento, vacina e auxílio – é necessário garantir a salvação nacional, pois a Pátria está em perigo. Orientar o povo com precisão e confiança para salvar a vida das pessoas e espancar o sufoco, a desorientação, o pânico e o caos é tarefa imediata. Cada dia em que se fica vivo é uma vitória individual; cada dia com menos fome, menos doentes e menos mortes é uma vitória coletiva. Cada vacina aplicada é um esforço de todos para salvar a si próprio e ao país. Vamos à luta com confiança! João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE |
Artigo - Salvar a si próprio e ao país
- João Guilherme Vargas Netto