sociais

logos

Cresce Brasil

Acabo de assumir a Presidência do Sindicato dos Engenheiros no Estado de Mato Grosso do Sul (Senge-MS). Isso se dá em meio a uma crise política e institucional jamais vista nos últimos 50 anos. Seu reflexo abala a todos os setores: o País para, a economia se retrai e nos vemos colocados à margem do bloco das potências mundiais, entre as quais tínhamos a expectativa de nos incluirmos em passado recente.

Na turbulência da crise, o setor de infraestrutura é o que primeiro sofre com redução de investimentos. Obra paralisada, engenheiros demitidos. A preocupante situação atual segue-se após um período virtuoso em que a retomada de projetos, inclusive os que antecederam a Copa do Mundo, alavancou a economia e trouxe oportunidades aos engenheiros. Essa dinâmica incentivou milhares de jovens a optarem pela nossa profissão, que passou a figurar entre as mais procuradas nos vestibulares. Viveríamos hoje o fim dessa euforia? Essa é uma reflexão que partilho com os colegas.

Estamos pagando o preço pela nossa própria escolha, afinal somos um país de hostes democráticas, onde cada qual tem o livre arbítrio de escolher, pelo voto, os nossos governantes. E a crise a que me refiro não conhece fronteiras dentro do nosso país. Assim,  também atinge o pequeno e querido torrão chamado Mato Grosso do Sul, tantas vezes confundido com nosso vizinho e não menos querido Mato Grosso. Juntos, esses dois estados respondem por mais da metade de toda a produção de alimentos servida à mesa do brasileiro e também à de diversos outros povos, contribuindo sobremaneira para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Nesse contexto, está o Senge-MS, com novos dirigentes, consolidando as experiên­cias exitosas daqueles que contribuíram com o seu trabalho até aqui e em busca de novos horizontes. No atual cenário, presidir uma entidade cujos profissionais associados e representados são diretamente ligados à área da infraestrutura exige mudança de paradigma na atuação sindical, nas negociações, na busca da proteção dos colegas trabalhadores.

A luta incessante por salários mais dignos, pelas oportunidades de aperfeiçoamento profissional, pela educação e aprendizado continuado, por melhores condições de trabalho, por assistência social e jurídica aos nossos associados, dentre outras, compõe as nossas metas nesse início de gestão. Trabalharemos também para aumentar significativamente nosso número de associados e aprimorar a nossa estrutura de atendimento, inclusive conquistando uma sede própria. Somos poucos, mas aguerridos, e vamos arregaçar as mangas e demonstrar nossa capacidade de luta e organização.

No que tange à nossa vinculação à FNE, queremos colaborar com a busca dos seus objetivos, auxiliando no exercício de rodar a engrenagem que tão bem representa a tecnologia. No nosso Pantanal, existe um adágio que diz: “capivara que anda sozinha vira comida de onça”. Nós do Senge-MS acreditamos na força da união, do trabalho em grupo, da reciprocidade, da confiança e, acima de tudo, da transparência de objetivos. Engenharia Unida se constrói em conjunto e juntos somos mais!

 Jean Saliba– Presidente do Senge Mato Grosso do Sul

 

Adicionar comentário


logoMobile