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A maior máquina já produzida pelo homem, -o LHC, um acelerador de partículas gigante- começa a operar em maio, segundo anuncia agora o Cern (Organização Européia de Pesquisa Nuclear), o laboratório que lidera o projeto, na Suíça.

Segundo noticia a Folha de SP, em artigo de Rafael Garcia, os físicos tiveram de esperar 40 anos até que surgisse uma tecnologia para criar colisões violentas o suficiente para os experimentos. O LHC -sigla em inglês de Grande Colisor de Hádrons-, finalmente, tem a força necessária. Dentro dela ocorrerão choques de prótons (partículas da classe dos hádrons, encontradas no núcleo de átomos) beirando a velocidade da luz.

Essas violentas colisões são capazes de "quebrar" os prótons, liberando uma quantidade colossal de energia, que se transforma então em novas partículas -algumas delas capazes de escapar com tanta facilidade que é preciso construir detectores monumentais para encontrá-las.

De acordo com o site Apolo11.com (invenções e descobertas), o LHC, ou Grande Colisor de Hádrons, é o maior e mais potente acelerador de partículas até hoje contruído.Tem 27 km, 1232 magnetos bipolares gigantes, cada um deles com 15 metros de comprimento e 35 toneladas e 514 magnetos quadripolares.

Com essa máquina gigante, os cientistas pretendem simular as condições que se seguiram à origem do Universo. Pretende-se avançar no conhecimento sobre o que é massa, a natureza da matéria escura - cuja natureza ainda é desconhecida, mas que parece compor 95% do Universo - e a existência do bóson de Higgs, uma partícula hipotética e que dotaria partículas de massa. Se essa partícula realmente existir, o LHC será capaz de detectá-la.

Segundo a Folha de SP, há brasileiros em todos os grandes experimentos do LHC. Uma equipe da USP e da Unicamp participa do Alice, detector que vai simular o estado da matéria nos primeiros instantes após o Big Bang, a explosão que gerou o Universo.

O Atlas, o maior detector detector do LHC -que será um experimento de propósito geral-, também terá participação do Brasil, representado por físicos da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Tanto no Atlas quanto no CMS será possível investigar questões que não estão diretamente relacionadas ao Modelo Padrão.

Há alguma expectativa, por exemplo, de que o LHC possa dar alguma pista sobre a natureza da chamada matéria escura, que compõe 80% da massa do Universo mas que não emite luz nem nenhum tipo de radiação, por isso é invisível

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