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A Força Sindical, CUT, UGT, CGTB, NCST e CTB preparam uma série de ações em defesa de recursos para os programas sociais e a manutenção dos acordos firmados pelo governo com os servidores públicos, garantindo os reajustes e a realização de concursos para novas contratações. A decisão foi tomada pelos dirigentes das Centrais, na quinta-feira passada (10), em reunião na sede da Central Única dos Trabalhadores, em São Paulo.

A mobilização será uma resposta do movimento sindical às pressões da mídia e alguns setores políticos, que defendem cortes nos recursos orçamentários para essas áreas, como forma de compensar a perda de receita com fim da CPMF. “Cortes? Só no superávit primário e na especulação”, defendem os sindicalistas.

“Não vamos admitir em hipótese alguma a retirada de recursos das áreas sociais. A redução do superávit primário é a melhor alternativa, assim como maior taxação dos especuladores”, afirmou o 1º tesoureiro da CUT, Antonio Carlos Spis. “A questão central é o superávit primário, que o próprio FMI reconhece que está alto demais. Outra questão é o investimento externo na Bolsa, que não pode continuar isento de IOF”, frisou o secretário-geral da CGTB, Carlos Alberto Pereira.

Segundo Carlos Rogério de Carvalho Nunes, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a mesma mídia defensora do projeto neoliberal de Fernando Henrique, “agora quer inviabilizar o governo Lula, engrossando a campanha para que acordos com o funcionalismo sejam descumpridos”.

Propostas

Os dirigentes das Centrais também decidiram mobilizar a sociedade e reapresentar ao governo e ao Congresso Nacional sua proposta de reforma tributária, formatada durante a Jornada pelo Desenvolvimento com Distribuição de Renda e Valorização do Trabalho.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), afirmou que o movimento sindical precisa manter o mesmo espírito da Jornada pelo Desenvolvimento, “onde nos somamos para fazer um projeto de ação, um documento unitário para avançar”. Juruna defendeu a proposta de reforma tributária elaborada pelos trabalhadores e os acordos já firmados a respeito do reajuste dos servidores públicos.

Até o final de janeiro, as Centrais vão realizar uma manifestação em defesa da redução da jornada de trabalho, para garantir a representação dos trabalhadores nos Conselhos de Administração das estatais e pela regulamentação das Convenções 151 e 158 da OIT. Fonte: Agência Sindical

Mais informações:

CUT (11) 2108.9200 - www.cut.org.br

Força Sindical (11) 3348.9000 - www.fsindical.org.br

Nova Central (61) 3226.4000 - www.ncst.org.br

UGT (11) 2173.7262 - www.ugt.org.br

CGTB (11) - 3663.0473 - www.cgtb.org.br

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