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Cresce Brasil

A estimativa, baseada em registros feitos até o dia 21/1 no site internacional do Fórum Social Mundial (FSM), é de que no dia 26 de janeiro (sábado) aconteçam atividades simultâneas em mais de 72 países do mundo durante a primeira tentativa de realização de um processo totalmente descentralizado do FSM. No Brasil, elas acontecerão em 19 Estados.

Chamado Dia de Mobilização e Ação Global, o momento é marcado por um ato global de múltiplas possibilidades e vozes. São debates, marchas, encontros, discursos e múltiplas intervenções culturais, que irão conectar simultaneamente o global e o local. As manifestações ocorrem na mesma data do Fórum Econômico Mundial, que acontece na cidade de Davos (Suíça), e é um protesto contra o modelo capitalista neoliberal que aquele evento representa. O Fórum Social Mundial representa as alternativas propostas e construidas pelos movimentos da sociedade civil.

Para iniciar o processo, no dia 22 de Janeiro, foram promovidas 22 coletivas de imprensa entre os países participantes, cinco delas no Brasil. Em São Paulo, a coletiva aconteceu na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP).

Shakespeare e Ação Global

A partir das 12h do dia 26 de janeiro, centenas de atores e atrizes, além de outros cidadãos e cidadãs estarão concentrados nas ruas do centro de São Paulo para o ato político num “confronto” cênico inspirado na peça Rei Lear, de William Shakespeare. A ação faz parte de milhares de outras espalhadas por todo o mundo durante o Dia de Mobilização e Ação Global, do Fórum Social Mundial 2008.

O Império, representado pelas pessoas que vestirão branco, estará em frente à Prefeitura. Já os clãs Vermelho, Azul e Amarelo, que significarão lutas sociais, estarão na Rua Direita, próxima à Praça do Patriarca, na Libero Badaró, próxima à Avenida São João, e Teatro Municipal, respectivamente.

Cada clã ficará concentrado e farão manifestações específicas até às 14h – confecção ao vivo de cartazes, queima do espantalho Bush, caracterizações de personagens G8, FMI, mulheres-mercadorias, entre outros, além de "pessoas-sanduíche" vestidos com frases provocativas como VENDO TUDO: terrenos na Amazônia, minérios da Vale, soja da Syngenta, concessões de rádio e de TV. Depois disso, sairão rumo à Praça Ramos de Azevedo (Teatro Municipal) para o “confronto” de palavras e “derrubada” do império, às 15h.

http://wsf2008.net/

www.ciranda.net

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