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Cresce Brasil

Foto: Agência Sindical

Até poucos anos, não faltava emprego para engenheiros. Isso mudou. A crise política e a recessão paralisaram o País, reduziram drasticamente as oportunidades de trabalho e rebaixaram a situação salarial dos profissionais.

Esse foi um dos eixos do encontro nacional de jovens engenheiros, que reuniu núcleos de 13 Estados, dia 9, em Belém, Pará. O evento fez parte de encontro promovido pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE).

A Agência Sindical entrevistou Marcellie Dessimoni, engenheira ambiental e sanitarista, que atua no núcleo de jovens engenheiros do Estado de São Paulo e ocupa a coordenação nacional.

Coordenações - “Começamos em 2015 com dois Estados, já temos coordenadorias em 13, podendo chegar a 18. Reunimos jovens recém-formados e também estudantes”.

Trabalho - “A grande preocupação hoje é com emprego. A crise leva o jovem engenheiro a disputar mercado com profissional com 20 anos ou mais de experiência. O problema é que esse profissional mais experiente se vê obrigado a rebaixar seu nível salarial”.

Direitos - “Além das prerrogativas pela lei que regula nossa profissão, temos as conquistas das Convenções Coletivas. Isso hoje está ameaçado por reformas já aprovadas, como a trabalhista. O jovem engenheiro também se mobiliza para garantir esses direitos e conquistas, hoje ameaçados”.

Sindicalização - “Por orientação da FNE e em conjunto com os Sindicatos filiados, tem crescido a sindicalização dos jovens. Mas não se trata apenas de ficar sócio da entidade. O jovem engenheiro quer participar, influir e atuar concretamente, inclusive no âmbito do projeto Cresce Brasil, entendido como um espaço para o debate e encaminhamento de propostas”.

Inovação - “A inovação tecnológica é inerente à nossa atividade. Entendemos que ela também pode ser levada para o âmbito da ação sindical, somando-se à experiência das atuais direções”.

Deformas - “O encontro de Belém também ajudou a mostrar os impactos negativos das reformas para o País, os trabalhadores em geral, incluindo os engenheiros. Daí, o crescente entendimento que é preciso haver participação e mobilização”.

Contatos - Segundo Marcellie, é permanente a comunicação entre as coordenações nos Estados, por meio de um grupo específico no WhatsApp. “Buscamos um ambiente de diálogo e debates, mas sem disputa”, ela observa. Para contatos gerais, utiliza-se o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Agência Sindical

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