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O presidente em exercício da FNE, Carlos Abraham, criticou duramente o projeto que o governo federal pretende enviar nas próximas semanas ao Congresso para agilizar a emissão de registros para profissionais estrangeiros por órgãos profissionais em até três meses. Caso o novo prazo não seja cumprido, a nova legislação determinaria uma emissão automática do registro. Hoje, o Conselho Regional de Engenharia (CREA) costuma emitir o registro em um ano.

Em entrevista ao Jornal Brasil de Fato, Abraham contextou o argumento de que é preciso contratar engenheiros para compensar o mercado travado pela Operação Lava Jato.  Essa alegação, segundo ele, não convence a federação. " Agora, o governo pretende que os funcionários de engenharia no Brasil arquem com as consequências dos malfeitos desvendados pela Lava Jato. Isso é um verdadeiro descalabro", afirmou.

Na opinião de Abraham, a medida proposta pelo governo faz parte de um contexto de desmontes e retrocessos sociais. "Esse projeto de Lei é mais uma insanidade desse governo federal, movido por interesses inconfessos, que, mais uma vez, de forma açodada, vive as nossas malfadadas reformas trabalhistas e previdenciárias, mostra sua completa insensibilidade com a realidade brasileira", opinou.

A Operação Lava Jato vtem como foco a investigação das empreiteiras Odebrecht, Camargo Corrêa, OAS e Queiroz Galvão. Estima-se que há pelo menos 5 mil obras paradas no país.

Com informações da Radio Brasil de Fato

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