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Trecho do viaduto após desabamento

Uma força tarefa da engenharia está no local do Viaduto do Eixão Sul, no Distrito Federal, que desabou na terça feira. Os problemas são graves porque outras vigas, além daquela que ruiu, estão danificadas. Ainda não se sabe se todo viaduto ou apenas uma parte precisará ser demolida. A engenharia estuda alternativas.

No local, a equipe técnica da Polícia Civil está usando um scanner na estrutura danificada para criação de um modelo tridimensional que ajudará a identificar as causas do desastre. Após o colapso da via que caiu em bloco destruindo parte de um restaurante, aumentou o trânsito de pedestres na área, preocupando os serviços de segurança e Defesa Civil mobilizados para área, especialmente policiais, agentes do Corpo de Bombeiros e do Departamento de Estradas e Rodagem (DER).

Não houve feridos no desabamento do viaduto, além dos prejuízos materiais ainda não avaliados. Na madrugada do domingo , outro acidente grave envolvendo manutenção de obras e áreas públicas já havia assustado a população do DF, quando o piso que dá acesso ao Bloco C, na 210 Norte, cedeu e esmagou vários carros. Ao menos 25 veículos teriam sido atingidos, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O estrondo teria sido semelhante ao de um terremoto, segundo testemunhas.

“Infelizmente, o que vemos hoje no País é o poder público esperar a obra entrar em colapso", diz o vice-presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo (Seesp), Celso Atienza. Ele propõe que as leis de diretrizes orçamentárias (LDOs) – de qualquer nível de governo – tenham verbas previstas e específicas para a manutenção dos. equipamentos.

Os órgãos responsáveis por obras no DF informaram que estão montando um plano emergencial para manutenção do viaduto, em que o DER, a Novacap e a Secretaria de Infraestrutura atuam em conjunto.Segundo o diretor-geral do DER, Henrique Luduvice.as primeiras providências são o escoramento do viaduto, a análise detalhada da estrutura, e desvio do tráfego na região.

 

Redação FNE