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Em março deste ano, pesquisadores brasileiros apresentaram a reconstituição digital do rosto de um homem que viveu na região do atual Rio de Janeiro, há dois mil anos (confira neste link) Foi batizado de Ernesto, em homenagem ao odontólogo Ernesto de Salles Cunha (1907-1977), um dos pioneiros nos estudos de paleopatologia de povos antigos no Brasil

Agora foi a vez de conhecermos um rosto antigo do Nordeste brasileiro, o Flautista. O Museu de Arqueologia da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) apresentou, na terça-feira (24), a reconstrução do rosto de um homem de aproximadamente dois mil anos que viveu na região do atual Agreste Pernambucano.

O crânio foi encontrado na década de 1980 no Sítio Furna do Estrago, no município Brejo da Madre de Deus, e foi batizado de "Flautista" porque, junto aos seus restos mortais, foi encontrada uma flauta feita de tíbia humana.

Estudiosos calculam que o homem tenha morrido com cerca de 45 anos e pertencia a uma comunidade fixada na região.  Conforme a coordenadora do Museu de Arqueologia, Roberta Richard Pinto,explicou à Sputnik Brasil,  "essa população já era um pouco mais diferenciada porque ela permanecia neste local, ela não era mais tão nômade como os seus antepassados". Um dado importante foi a arcada dentária completa, o que, segundo a arqueóloga, indica que os integrantes da comunidade se preocupavam com seus corpos. Indica também a importância da investigação das culturas anteriores ao descobrimento, que estão na formação do povo brasileiro.

A técnica de reconstrução dos tecidos moles do rosto, que não resistem ao tempo, foi empregada pelo designer Cícero e tem 80% de confiabilidade. Vale a pena conhecer o rosto deste antigo parente brasileiro. Confira o vídeo da reconstrução

 

Redação FNE

 

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