O próprio Ministério do Trabalho, ao anunciar a celebração dos seus 88 anos de existência, em 26 de novembro, soltou uma nota no final da manhã desta terça-feira (6) em defesa de sua permanência.
A mensagem destaca que o Ministério foi "criado com o espírito revolucionário de harmonizar as relações entre capital e trabalho em favor do progresso do Brasil" e que "se mantém desde sempre como a casa materna dos maiores anseios da classe trabalhadora e do empresariado moderno, que, unidos, buscam o melhor para todos os brasileiros”.
Alertando que "o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado para a sua compatibilização produtiva", o Ministério assegura ter recebido "profundas melhorias nos últimos meses" e que é "seguramente capaz de coordenar as forças produtivas no melhor caminho a ser trilhado pela Nação Brasileira, na efetivação do comando constitucional de buscar o pleno emprego e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros".
A ameaça de extinção do Ministério do Trabalho é mais uma das pretensões anunciadas pelo governo que vêm causando intranquilidade e reações da sociedade. O Ministério da Cultura é outro alvo. E em diversos setores há mobilizações em defesa de políticas e empresas públicas estratégicas, como a Petrobras, a Eletrobras e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Redação FNE