Imprimir

Foto: Coletiva de imprensa, no dia 3, na sede da CNBB em São Paulo | Secretaria Nacional do Grito dos Excluídos

“Este ano, o fator de defesa da vida e do planeta está evidente com a realidade da Amazônia. Queremos uma sociedade que seja socialmente justa, politicamente democrática e ecologicamente sustentável”, disse dom Pedro Stringhini, presidente do Regional Sul 1 (São Paulo) da CNBB, durante o lançamento da 25ª edição do Grito dos Excluídos.

Coletiva de imprensa, no dia 3, na sede da CNBB em São Paulo | Secretaria Nacional do Grito dos ExcluídosApresentada nesta terça-feira (03), na sede da CNBB, a edição que levará movimentos e organizações populares e das pastorais sociais às ruas neste 7 de Setembro, terá o lema “Esse sistema não Vale. Lutamos por justiça, direitos e liberdade.

O lançamento contou com a presença de lideranças e representantes das comunidades, como a pescadora, ribeirinha e militante do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Regiane Soares Rosa , que teve a vida mudada drasticamente pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG)

“A morte do Rio Doce prejudicou todas as famílias da minha comunidade. Ficamos sem trabalho, sem fonte de renda, sofrendo as consequências de termos perdido o nosso rio”, disse Regiane, que hoje em Brumadinho, outra cidade destruída pelos crimes da mineradora Vale. “Hoje, a cidade vive um caos, muitos jovens tentam suicídio por não suportarem aquela realidade”, relata.

Os desastres ambientais provocados por irresponsabilidade política e crimes das empresas que exploram recursos no no país, como as queimadas na Amazônia ou o rompimento de barragens sobre rios e populações desprotegidas estarão em evidência nas marchas e eventos do Grito dos Excluídos 2019.