Neste mês em que se celebra o Dia do Aviador, FNE e Seesp colocam em pauta contribuição da aeronave de pouso e decolagem vertical com a mobilidade urbana.

De olho nas inovações e atento às soluções apresentadas pela engenharia e tecnologia na área da mobilidade urbana, a FNE e o Seesp realizam no próximo dia 29 de outubro, das 13h às 18h30, em sua sede, na Capital, o seminário “eVTOL: tecnologia, potencial e implicações urbanas – Como a aeronave de pouso e decolagem vertical pode contribuir com a mobilidade”.

Em parceria com o Sistema Confea/Crea e Mútua, o evento gratuito e com inscrições abertas ocorre neste mês em que se celebra o Dia do Aviador (23/10) e reunirá representantes da indústria, autoridades regulatórias e especialistas.

O eVTOL (electrical vertical take-off and landing, ou veículo elétrico de pouso e decolagem verticais), desenvolvidos pela Eve Air Mobility, empresa subsidiária da Embraer, são aeronaves altamente automatizadas que operarão e transportarão passageiros ou cargas em altitudes mais baixas, em áreas urbanas e suburbanas. 

Com bem menos ruídos que os helicópteros, segundo especialistas, e sem uso de combustíveis fósseis, a tecnologia apresenta preocupação com a sustentabilidade. Projetos afins já realidade no mundo desenvolvido e apresentam mercado potencial bilionário.

Em linha com esse desenvolvimento, em três painéis, o seminário trará a visão dos fabricantes, certificadores e gestores do espaço aéreo sobre a inovação, além dos desafios de infraestrutura, energia, regulamentação, segurança e acessibilidade. Os primeiros serviços de mobilidade aérea urbana e sua integração ao ecossistema de transportes das cidades também estarão em pauta.

O seminário visa, assim, apontar uma visão crítica e realista da inovação, considerando as limitações técnicas, econômicas e sociais que ainda precisam ser superadas para torná-los uma alternativa efetiva de mobilidade.

Todos esses temas evidenciam questão transversal aos debates no seminário: a centralidade da engenharia brasileira para contribuir com demandas fundamentais à mobilidade urbana, de modo a dar passos rumo a uma cidade inteligente – ou seja, que funciona efetivamente, desenvolvida, inclusiva e com qualidade de vida para toda a população. É o que propugna o projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, iniciativa da FNE com adesão de seus sindicatos filiados.