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O presidente da Agência Espacial Brasileira (AEB), Miguel Henze, comemorou o lançamento bem sucedido. Segundo ele, "tecnicamente não só foi um bom lançamento, como foi um sucesso, porque a colocação em órbita precisa é um fator muito importante para assegurar o tempo de vida útil do satélite", afirmou.

Já o diretor do Inpe, Gilberto Câmara, explicou que o trabalho agora está voltado para não haver interrupções no fornecimento de imagens. "É muito importante que a gente mantenha o programa dentro de uma cadência operacional de fornecimento de imagens".

Segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a cada 100 minutos, o satélite de 1 tonelada e meia, completa uma volta ao redor da Terra, a uma altitude de 778 km. O CBERS-2B, versão mais avançada do programa Sino-Brasileiro custou US$ 90 milhões, dos quais 30% vindos do Brasil e 70%, da China.

No último mês, o CBERS-2B foi preparado para testes de ausência de ar e para ser integrado ao foguete: o longa Marcha 4B, que já fez mais de dez lançamentos bem sucedidos.

O programa Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres teve início de 1988 e é considerado o mais complexo satélite já construído pelos dois países na área de sensoriamento remoto, apesar da China já ter lançado mais de 20 satélites.

O CBERS 1 foi lançado em 14 de outubro de 1999 e o CBERS 2, em 21 de outubro de 2003. A parceria com a China prevê ainda a construção do CBERS-3, prevista para 2010 e do CBERS-4, em 2013. (Agência Brasil)