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Em abril de 2014, o SEESP promoveu encontro, na capital paulista, com diversos ex-ministros do Trabalho. O titular, à época, Manoel Dias, não compareceu. A inciativa visava valorizar a pasta do Trabalho, a fim de mostrar sua importância à classe trabalhadora, ao Estado e ao País. Participaram Almino Afonso, Almir Pazzianoto, Rogério Magri, Walter Barelli e Dorothea Werneck.

Murilo PinheiroMurilo Pinheiro, presidente do sindicato, falou à Agência Sindical sobre o ministério. A seguir, principais trechos da entrevista:

Papel relevante
“Sempre tivemos consciência da importância do ministério, que é uma referência para os trabalhadores e pode ser um agente efetivo na melhoria das relações capital-trabalho. Portanto, tem um papel relevante para o próprio País.”

Qualificada
“O Ministério do Trabalho não pode ser uma Pasta de segundo escalão. Ele precisa ser pujante, atuante, discutir políticas, ser ativo nos assuntos de governo e nas questões de interesse nacional.”

Impasse atual
“Um ministério vago, como ocorre agora, representa um problema real; é um desprestígio para a classe trabalhadora. Esse esvaziamento já vem de algum tempo. O ministério ficou ausente dos debates acerca das reformas. Essa ausência acaba estimulando que se deixem de lado as próprias entidades de trabalhadores.”

Novo ministro
“Considero importante um nome de peso, um ministro qualificado, que tenha mais autonomia de ação, que dialogue com os trabalhadores e também com os empregadores.”

Valorização
“Devemos cobrar que o governo abra concurso, preencha as vagas, mas valorize mais o próprio quadro atual, pra que os Servidores se sintam prestigiados e com respaldo pra fazer seu trabalho e também as fiscalizações.”

Debate deve seguir
“A discussão que fizemos em 2014 precisa ser retomada, buscando o protagonismo do ministério. As entidades não aceitam – e mostram isso – um ministério enfraquecido, que não cumpra a contento o seu papel."

Agência Sindical