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A Pesquisa Anual da Indústria da Construção (Paic), divulgada hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), egistrou em 2006 mais de 1,5 milhão de pessoas ocupadas nas cerca de 109 mil empresas do setor. O valor das obras executadas cresceu 7,1%, sendo que o valor das obras residenciais cresceu 9,4%, enquanto os outros três produtos (edificações não-residenciais, obras de infra-estrutura e outras obras) cresceram acima dos 20%.

Em 2006, com receita operacional de R$ 105,6 bilhões, as empresas de construção realizaram obras e serviços no valor de R$ 110,7 bilhões, dos quais R$ 47,1 bilhões foram construções para entidades públicas, que representaram 42,6% das obras executadas (contra 40,3% em 2005).

Representando, em 2006, 16,5%do total de empresas do setor, as grandes empresas (com 250 ou mais pessoas ocupadas) foram responsáveis por bem mais da metade do valor das construções executadas (64,0%, ocuparam mais da metade do pessoal (59,9%) e pagaram 67,5% dos salários do setor

O Paic aponta que o Sudeste ainda é responsável por mais da metade do pessoal ocupado e do valor das construções realizadas pelas empresas com 40 ou mais ocupados, apedar de perder participação. Em 1996, a região detinha 59,5% das pessoas ocupadas das empresas de construção, tendo recuado aos 54,0% em 2006. Em valor das construções, o Sudeste respondeu por 66,2% em 1996 e 56,3% em 2006. No universo das grandes, a região tinha uma participação de 63,1% das pessoas ocupadas, passando para 57,6% em 2006. As grandes empresas do Sudeste executaram 66,7% das construções em 1996 e 59,3% em 2006.

O Norte ampliou sua participação em pessoal ocupado e valor das construções, inclusive entre as grandes empresas, que detinham 3,6% dos ocupados em 1996, e 6,8%, em 2006. Em valor das construções, as taxas foram de 3,2% e 7,3%, respectivamente, com destaque para os ganhos de Amazonas e Pará (tabela 3). O Nordeste, que ocupava 17,4% das pessoas nas grandes empresas em 1996, subiu para 19,0%, em 2006.

Saiba mais no site do IBGE