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Eleições gerais acontecerá no dia 19 de novembro (Imagem: Divulgação)

Tradicionalmente, a federação e seus sindicatos filiados têm lançado ou apoiado propostas para melhorar o Sistema Confea/Creas. Nas eleições gerais, a se realizarem em 19 de novembro, até o momento, 13 profissionais contam com o apoio dessas entidades, além do candidato à reeleição ao conselho federal, José Tadeu da Silva. Seus nomes e compromissos foram apresentados em reunião da FNE realizada no dia 26 de setembro último, na sede do Seesp, na Capital paulista. Entre esses, os de três que não puderam estar presentes na ocasião, por compromissos previamente assumidos: Fernando Dacal, Idalino Hortêncio e Victor César da Frota Pinto, respectivamente aos Creas Alagoas, Goiás e Ceará, sendo o último deles à reeleição. O mandato é de três anos e se iniciará em 1º de janeiro de 2015.

Na oportunidade, Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da federação, destacou:“Temos a possibilidade e satisfação de ter os colegas aqui e firmar compromissos dessa entidade com cada um dos candidatos e de vocês com cada um dos diretores e a FNE, que jamais faria qualquer pedido que não fosse algo sério e não defendesse a engenharia e o engenheiro. Tenham certeza que queremos cerrar fileiras com todos vocês e estar juntos, tentando fazer o Brasil melhor, mais justo e mais presente.” E concluiu: “É nossa obrigação discutir não só as eleições para o Sistema, mas a nacional. Que votemos seriamente e exercitemos a cidadania.”

Candidaturas únicas

Pelo trabalho realizado nos últimos três anos, vários desses, que disputam a reeleição nos conselhos regionais em suas localidades, têm assegurado a união de várias entidades de classe em torno de sua candidatura. Dois deles serão os únicos postulantes ao cargo, ambos oriundos dos Senges em seus estados: Marcos Camoeiras, de Roraima, e Flavio Correia, do Distrito Federal. Observando que “isso nunca aconteceu” nesse último local e revelando seu orgulho de contar com o apoio do Senge e de todas as organizações locais – empresariais ou dos trabalhadores –, Correia enfatizou: “A FNE me apoiou na eleição passada, e conseguimos 86% dos votos concorrendo com mais dois candidatos. Isso realmente me entusiasmou, e me dediquei nesses três anos de corpo e alma.” Ele enumerou algumas de suas conquistas e planos: “Consegui aumentar bastante a receita do Crea-DF, consegui fazer um trabalho de consenso, administrar os conflitos administrativos, e vamos enfrentar essa eleição como se houvesse um concorrente muito forte. Como o voto não é obrigatório, temos que fazer um trabalho que faça com que o pessoal vá às urnas, deposite a confiança na gente para mostrar a todas as autoridades, tanto federais quanto distritais, que a engenharia tem representatividade, para que sejamos respeitados. Quero fazer nessa gestão uma continuidade. Hoje atuamos na sede provisória, queremos fazer uma parceria público-privada para entregar uma bonita sede. Tive um carro-chefe na minha gestão e está sendo também na minha campanha, que são os convênios com os órgãos públicos tanto federais como distritais para que paguem a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica). Assim, a cláusula principal é a valorização profissional.”

Camoeiras lembrou que sua candidatura foi lançada nas últimas eleições pela FNE, juntamente com o Senge-RR.“Tive a honra de ganhar e representá-la em Roraima. Novamente coloco nosso nome à disputa.Conseguimos a adesão de todas as entidades de classe do Sistema no estado, sindicatos e associações, seja de nível médio ou superior. Assim, pela primeira vez, temos uma candidatura única.” Na sua ótica, é o momento da prestação de contas. “Estamos com um plano de carreira dentro da Assembleia Legislativa de Roraima, o Crea foi às ruas e levantou essa bandeira. É convidado a falar dos assuntos que dizem respeito à sociedade.” Além disso, Camoeiras salientou: “A contribuição sindical fortalece as nossas entidades. É compromisso nosso defender no Colégio de Presidentes e junto aos conselheiros federais que se torne de fato, dentro do nosso órgão, uma obrigação (a sua apresentação). Hoje existe uma decisão plenária que nos impede de fazer isso, esse compromisso tem que ser reafirmado por todos nós.”

Representatividade e valorização

Tendo estado à frente do Senge-RN, Modesto Ferreira dos Santos é outro que busca a reeleição ao Crea em seu estado. “Quero trazer aqui a nossa participação em relação aos pleitos da nossa casa da engenharia, que é a FNE, nesses últimos três anos, o que fizemos em benefício do movimento sindical. Com muita tranquilidade, afirmo meu orgulho de ter conversado com vocês, de termos reaberto aquela cobrança (da contribuição sindical) pelos conselhos. Para o crescimento dos Senges, isso é compromisso, que a gente aprove uma resolução que determine que os Creas solicitem-na. Vamos mostrar mais trabalho, mais inovação, sempre comprometidos com as demandas sociais e sindicais de todos os sindicatos e da FNE.”

Na mesma linha, Francisco Kurimori disputa a reeleição ao Crea-SP com o apoio do Seesp e da federação. Saudando a adesão a sua campanha por essas entidades, ele garantiu: “Estamos preocupados com a valorização da nossa classe.” Assim, afirmou: “Será um prazer trabalhar com o sindicato, como já fiz nos três anos deste mandato, com vários diretores trabalhando comigo, vários coordenadores de câmaras, de comissões.” Ele revelou uma de suas ações em prol da representatividade do Seesp junto ao conselho paulista: devolver as vagas dos conselheiros “tiradas anteriormente”, levando a entidade a ter reduzido esse número de 30 membros no plenário para em torno de 17. “Tivemos a oportunidade de retomar uma negociação e as ampliamos para 31.” Para a próxima gestão, apresentou como uma de suas propostas a modernização do Crea.“Será uma quebra de paradigma imensa, vamos transformar o órgão num prestador de serviços. Temos o privilégio de ter o cadastro dos 500 mil profissionais registrados, 60 mil empresas, centenas de universidades, cursos técnicos, para tecnólogos, entidades associativas e sindicais, só que esses entes não atuam em conjunto. Vamos fazer a integração entre eles.”

Gestão eficiente

Também em busca de um novo mandato no Crea-AP, Laércio Aires dos Santos informou: “Pegamos o conselho combalido, com mais de R$ 1,2 milhão de débitos, inclusive aos funcionários, pagando-os em suaves prestações e devendo o recolhimento do INSS patronal, sem falar das contas do presidente anterior que não foram aprovadas nas plenárias de 2010 e 2011. Tivemos o compromisso de limpar o Crea e assim o fizemos. Pegamos um conselho engessado, sob a tutela do Confea por seis meses, e em seis meses regularizamos sua situação, Tivemos o compromisso de honrar primeiro o sindicato, o Clube de Engenharia, os engenheiros florestais, os agrônomos que nos apoiaram, os técnicos de nível médio em todos os segmentos e o fizemos. Hoje, nosso Crea vem com mais de R$ 600 mil no caixa. Se tiver gestão, terá sucesso, esse é o compromisso que eu reafirmo aqui.”

Com as 23 entidades de classe do Sistema no estado o apoiando à reeleição ao Crea-MT, Juarez Silveira Samaniego também revelou que ampliou a receita do conselho em seu mandato, “em média 20% ao ano”, graças a uma fiscalização mais eficiente. Além disso, enfatizou: “Assumimos com quatro sedes próprias, em dois anos já tem mais quatro construídas e quatro em execução. Se tiver a oportunidade de estar à frente por mais três anos, gostaria de entregar até o dia em que sair as 25 inspetorias existentes no estado com sede própria e mais uma na capital, cujo projeto já está aprovado, em fase de licitação. É uma obra com
5 mil metros quadrados e custo em torno de
R$ 10 milhões. O Crea-MT já tem os recursos para fazer essa edificação.”

Diretor da Mútua-AC – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea por dois mandatos, João de Deus quer estender a todo o conselho o bom trabalho feito à frente dessa: “Quadruplicamos o número de associados à Mútua.” Para o órgão estadual, dessa forma, a proposta é “interiorizar” e diversificar a fiscalização, que “ocorre principalmente na capital e na área da civil”. Ele criticou: “Há 20 anos havia seis fiscais, hoje tem três; a capital tinha 150 mil habitantes, hoje tem 400 mil, tem muita coisa a fazer, os processos têm que caminhar mais rápido, o conselho, que está um pouco engessado, precisa crescer.”

Contribuindo com o Sistema há cerca de 20 anos, Ronaldo Honori Rezende é pela primeira vez candidato à Presidência do Crea-MS. Além das entidades, ele orgulha-se de contar com o apoio dos três últimos presidentes do órgão. “Temos que apoiar os nossos candidatos, que têm compromisso com a classe. Estou preparado (para assumir essa responsabilidade).”

Já Cleudson Campos de Anchieta repete a experiência de disputar o pleito ao Crea-MA. Associado ao Senge, ele considerou: “Todos os presidentes que aqui buscam a reeleição e falaram do trabalho que fizeram e como melhoraram os conselhos têm o apoio fundamental dos Sindicatos dos Engenheiros e da federação, isso é notório. Essas entidades são espelhos para essa gestão. Tenho a honra de ser o candidato do Senge-MA.”

Mesma situação de Marcelo Costa Maia na busca pela Presidência do Crea-TO. Candidato do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do Tocantins (Sinduscon-TO) e do Seageto, ele concluiu: “Vamos vencer, com força e união.”

Fonte: noticia-fne_e_senges_apresentam_seus_candidatos_ao_confeacreas-115622_16102014

Autor: Soraya Misleh

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