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Segundo a assessoria de imprensa da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a greve geral no setor vai abranger os Estados do Pará, Amapá, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e Sergipe, além do Distrito Federal.

No Rio de Janeiro e Ceará, os bancos privados aceitaram a proposta da Fenaban, mas os bancos públicos estarão em greve. Já nos Estados do Acre, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Mato Grosso, Piauí e São Paulo, e nas capitais Curitiba, Belo Horizonte, Campo Grande, Florianópolis e Porto Alegre, entrarão em greve apenas os bancários da Caixa Econômica Federal (CEF), onde nenhum serviço estará disponível aos clientes.

No Distrito Federal (DF), os bancários rejeitaram, em assembléia realizada na noite de terça-feira, a proposta da Fenaban. "A razão de (o DF) entrar na greve é ausência de propostas específicas para a Caixa Econômica Federal", disse o secretário-geral do Sindicato dos Bancários de Brasília, Enilson da Silva.

A categoria dos bancários reivindica reajuste salarial de 10,3% (ou 5,5% de aumento real nos salários), participação nos lucros de até dois salários mínimos por ano e uma parcela fixa de R$ 3,5 mil. Os trabalhadores pedem também a fixação de um piso salarial de R$ 1.628,24 e melhoria das condições de trabalho.

Na segunda-feira, a Fenaban apresentou proposta incluindo 13ª cesta alimentação no valor de R$ 252,36, aumento de 6% nos salários, auxílio refeição de R$ 14,72 por dia e salário de R$ 1.287,73 para a função de caixa.

Em nota, Luiz Cláudio Marcolino, presidente do sindicato, que representa cerca de 114 mil dos 420 mil bancários do País, avaliou que o "acordo fechado é um dos melhores dos últimos anos". Procurada, a Fenaban informou que seus representantes não falam sobre o assunto enquanto estão em negociações.

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