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À delegação de autoridades chilenas, ministro Celso Pansera apresentou os avanços do MCTI no desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil. “Temos uma experiência já consolidada”, disse Pansera

Uma delegação de autoridades do Chile foi recebida nesta segunda-feira (28) pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Celso Pansera, para discutir a criação de um ministério naquele país. O apoio brasileiro à iniciativa foi levantado na viagem de Pansera a Punta Arena para o lançamento da pedra fundamental da nova Estação Antártica. Na audiência em Brasília, ele selou o compromisso do MCTI de colaborar com o governo chileno.

“Nosso ministério tem 30 anos e uma experiência já consolidada. Estamos à disposição”, disse.

À delegação chilena, o ministro citou o novo Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação como um dos mais importantes avanços para a comunidade científica brasileira. Ele destacou que a nova lei permite que os professores em regime de dedicação exclusiva nas universidades atuem no setor produtivo. Além disso, lembrou que as universidades poderão participar de empresas inovadoras.

“Em dois ou três anos, isso vai ter um impacto muito grande, criando um círculo virtuoso na pesquisa científica brasileira”, afirmou Pansera.

Na avaliação do chefe da Assessoria de Assuntos Internacionais do MCTI, Danilo Zimbres, o Estado sempre atuou como indutor do desenvolvimento da CT&I no Brasil. “O novo marco significa que o sistema brasileiro já está maduro.”

Investimentos

O ministro Celso Pansera também citou a criação da Empresa Brasileira e Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) como exemplo de apoio aos projetos de desenvolvimento tecnológico desenvolvidos pelas instituições de ensino em parceria com o setor produtivo. Ele explicou que o MCTI complementa os recursos captados pelas universidades e institutos de pesquisa para execução dos projetos de inovação industrial. “Em dois anos, disponibilizamos R$ 270 milhões para os projetos da Embrapii. Isso significa que esse modelo está dando certo.”

Pansera ressaltou ainda o esforço do MCTI para garantir os recursos necessários para a pesquisa científica no país. Segundo ele, num cenário de ajuste fiscal e restrições orçamentárias, é fundamental captar recursos para que os projetos não parem. “Por isso, estamos negociando um empréstimo de US$ 1,4 bilhão com o Banco Interamericano de Desenvolvimento BID para que a crise não interrompa os bons projetos que estão em andamento.”

Para o diretor-executivo da Comissão Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica do Chile (Conicyt), Christian Nicolai, a experiência brasileira vai contribuir significativamente para a elaboração de um projeto de lei para a criação do ministério chileno. Segundo ele, o projeto deve ser enviado pela presidente Michelle Bachelet ao Parlamento do Chile até julho deste ano. “Temos muito interesse na política brasileira de ciência, tecnologia e inovação e na cooperação com o setor produtivo”, disse Nicolai.

Também participaram da reunião o diretor de Relações Internacionais do Conicyt, Pedro Figueroa, o embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri Mujica, e o adido científico do Chile, César Rolando Gatica Muñoz.

 

Fonte: MCTI

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