A indústria nacional ainda terá enormes prejuízos se as regras para contratação de produtos para exploração de petróleo e gás continuarem restringido a participação brasileira. Foi o que o governo decidiu em fevereiro, ao reduzir a compra de conteúdo local pelas empresas que participarem dos próximos leilões.
Essa política, que privilegia fornecedores estrangeiros, afeta também e diretamente a engenharia, reduzindo mercado de trabalho, impondo perdas e desequilíbrios à cadeia produtiva. Por Isso, a edição de Junho de Engenheiro mantém o debate.
Além de voltar a valorizar e estimular a produção nacional, o País precisa de políticas estruturantes da economia e providências cambiais para a saída da crise. Sobre o assunto, Enenheiro ouve o economista Luiz Carlos Bresser-Pereira sobre as propostas do novo-desenvolvimentismo. Devem ser metas prioritáriaso uma taxa de câmbio competitiva, superávit em conta corrente e juros baixos para o País voltar a crescer
O tema que mobiliza o sindicalismo e a sociedade é pauta obrigatória: Engenheiro alerta que o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017, que propõe a reforma trabalhista e, entre outros pontos, retira a segurança dos trabalhadores em relação aos direitos conquistados pela categoria, ao permitir que as empresas negociem acordos diretos ainda que ignorem as leis já asseguradas. O tema deve continuar mobilizando as entidades e impactando a política e os rumos do país.
Engenheiro traz ainda matéria suscitada pelo VIII Encontro Ambiental de São Paulo (EcoSP), realizado em 27 e 28 de abril último, que abordou a grande tragédia causada pela empresa Samarco, em Mariana, ocorrida em 2015, com dramas sociais e ambientais não resolvidos ou superados até hoje.
Em Ciência e Tecnologia, o tema é o grafeno, seus potenciais e as pesquisas no Brasil, que é dono da maior reserva mundial de grafita, mineral do qual se extrai a nanopelícula. Como sempre, Engenheiro faz um giro pelas entidades. Nesta edição, destaca atividades no Piauí, Goiás, Pará e Maranhão.
