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Seis empresas receberão apoio técnico e recursos financeiros para desenvolvimento e disseminação de tecnologias inovadoras que irão contribuir para a redução de emissões de gases de efeito estufa. As empresas foram selecionadas por meio de edital do Projeto Siderurgia Sustentável, implementado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), sob coordenação técnica do Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O edital, para apoio à produção e uso do carvão vegetal sustentável no setor siderúrgico de Minas Gerais, dispõe de R$ 10 milhões de recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF). Metade desse total será transferida para as empresas e organizações selecionadas sob a condição de entrega de resultados concretos.

“O caminho da produção sustentável é o futuro para toda a cadeia de produção de carvão vegetal”, afirmou o secretário de Mudança do Clima e Florestas do MMA, Everton Lucero. Segundo ele, as informações sobre cada arranjo produtivo apoiado serão amplamente divulgadas para fins de disseminação junto ao setor. “Produtores independentes serão beneficiados com programas de fomento e capacitação. Desse modo, todos darão sua parcela de contribuição para reduzir as emissões causadoras do aquecimento global”.

O Pnud e o MMA apoiarão as empresas selecionadas no desenvolvimento, aplicação e demonstração de tecnologias voltadas à produção de carvão vegetal de forma sustentável e ao uso do insumo na fabricação de ferro-gusa, aço e ferroligas, principais insumos do setor siderúrgico brasileiro. O Projeto Siderurgia Sustentável busca melhorar a eficiência da produção de carvão vegetal e promover a sustentabilidade socioambiental dessa atividade econômica.

O projeto apoiará as seguintes atividades:

Instalação ou ampliação de capacidade produtiva de carvão vegetal;

Melhoria de processos na produção de carvão vegetal sustentável;

Queima de gases gerados na produção de carvão vegetal sustentável;

Arranjos tecnológicos de uso do carvão vegetal sustentável e/ou de seus coprodutos na produção de ferro-gusa, aço e ferroligas.

No Brasil, cerca de 25% da produção de ferro e aço utiliza o carvão vegetal como agente termorredutor, em processo fundamental para uma siderurgia mais eficiente e de menor impacto ambiental. O carvão originário de florestas plantadas e manejadas de forma adequada contribui para a diminuição das emissões de gases que provocam a mudança global do clima e ainda reduz a pressão sobre as matas nativas.

A meta inicial do Projeto Siderurgia Sustentável é alcançar uma redução mínima de emissão de gases de efeito estufa de 270 kg CO2e/tonelada de carvão vegetal produzido, além de catalisar, no mínimo, uma capacidade produtiva de 80 mil toneladas de carvão vegetal ao ano com o uso de tecnologias ou/e processos sustentáveis.

O projeto conta com o apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Governo Estadual de Minas Gerais.

MMA, com informações do Pnud

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