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A comunidade da UFMG promove nesta semana mais dois encontros destinados ao debate sobre aspectos relacionados às tragédias provocadas por rompimentos de barragens de rejeitos de mineração. Os eventos têm apoio do Programa Participa UFMG, que tem centralizado o esforço de mobilização da Universidade em prol da prevenção de desastres, do apoio às pessoas e comunidades atingidas e da mitigação dos prejuízos ambientais.

Águas do Rio Doce pós-rompimento de barragem estão no foco de estudos. Foto:  igam.mg.gov.brNesta terça, dia 12, o Departamento de Química promove e sedia o workshop emergencial Tecnologias para monitoramento e recuperação e águas e rejeitos, que terá exposições de três professores. Segundo a coordenadora da iniciativa, Glaura Goulart Silva, eles apresentarão resultados de trabalhos sobre as consequências do desastre em Mariana, há pouco mais de três anos, que certamente serão úteis para fundamentar as discussões acerca da situação de Brumadinho.

Claudia Windmoeller vai falar sobre qualidade das águas e sedimentos da Bacia do Rio Doce, antes e depois do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana. Ana Paula de Carvalho Teixeira vai abordar a transformação de rejeitos de ferro para aplicações tecnológicas. Por fim, a intervenção de Rubén Sinisterra será sobre tecnologias baseadas em nanomateriais sustentáveis para recuperação das águas do Rio Doce.

O workshop será no Auditório II do Departamento de Química, a partir das 14h. Não há necessidade de inscrições.

Movimentos e MP

Na quinta-feira, 14, às 18h30, o Grupo de Estudos em Temáticas Ambientais (Gesta) da UFMG vai realizar, na Faculdade de Direito, debate com o título Para além do rompimento: a visão dos movimentos sociais, ambientalistas e do Ministério Público. A iniciativa vai reunir representantes do Ministério público mineiro e de organizações que congregam atingidos pelo Projeto Minas Rio, associações comunitárias de Congonhas, atingidos por barragens e militantes pela soberania popular na mineração.

Coordenado pela professora Andrea Zhouri, da Fafich, o evento será no auditório Maximum Alberto Deodato, e a Faculdade de Direito fica na Avenida Rua João Pinheiro, 100.

A pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, destaca que o Participa UFMG, criado logo após rompimento da barragem de Mariana, tem procurado divulgar informações que esclareçam sobre os vários temas suscitados pelos desastres na mineração e dar voz a perspectivas diversas, recebendo representantes de comunidades e movimentos.

O cadastro para participação e colaboração nas ações do Programa Participa UFMG-Brumadinho recebeu cerca de 400 inscrições. Até a próxima sexta, dia 15, será possível acessar o formulário eletrônico no site da Proex.

UFMG Notícias

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