sociais

logos

Cresce Brasil

O impacto da falta de saneamento básico nas cidades sobre as águas dos grandes aquíferos é desconhecido para a maioria das pessoas, pela dificuldade em fazer uma ligação automática entre os dejetos de suas casas e mananciais por vezes tão distantes. No entanto, as águas subterrâneas precisam ser protegidas e seu potencial compreendido como parte da estratégia de enfrentamento das crises hidídricas no Brasil.

 Capa da publicação eletrônicaPara ressaltar a relevância do tema, o Instituto Trata Brasil, em parceria com o CEPAS|USP - Centro de Pesquisa de Águas Subterrâneas da USP (sob coordenação do Prof. Dr. Ricardo Hirata), elaboraram o estudo intitulado “A Revolução das águas subterrâneas no Brasil:  Importância do recurso e os riscos pela falta de saneamento básico”, que traz um diagnóstico da situação dos aquíferos no país. 

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS – ano base 2016), no país ainda temos cerca de 35 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada, mais de 100 milhões sem coleta dos esgotos e somente 44,9% dos esgotos são tratados. 38% da água potável é perdida nos sistemas de distribuição.

De acordo  com o estudo, as águas sob a superfície terrestre "são críticas para a segurança hídrica brasileira e global, já que nos aquíferos do planeta encontram-se 97% das águas doces e líquidas, o que os torna o maior reservatório de água potável da humanidade. Essenciais para a vida, abastecem cidades e o campo, servem de insumo para diversas atividades econômicas, sustentam os rios, lagos, mangues e pântanos. Sem elas, as florestas em regiões de clima seco ou tropical não se manteriam em pé, tampouco os ambientes aquáticos existiriam ou cumpririam as suas funções ambientais.

O documento mostra o que são águas subterrâneas e os seus potenciais; o uso das águas subterrâneas no Brasil e no mundo; a importância das águas subterrâneas para o abastecimento público; e o impacto da falta de saneamento nas águas subterrâneas.

Saiba mais

Confira o estudo

Redação FNE com Trata Brasil

 

 

Adicionar comentário


logoMobile