A mobilidade urbana é tratada em artigo publicado no Valor Econômico, na terça-feira (16), pelo diretor do programa de Cidades do WRI Brasil, Luis Antonio Lindau, e o diretor de Mobilide Urbana do WRI Ross Center for Sustainable Cities, Sergio Avelleda. Eles advertem que a inação na pandemia pode agravar o risco de fechamento de empresas de transporte coletivo, comprometendo o acesso das periferias à cidade. Mas também apontam oportunidades na crise "para criar um ciclo virtuoso para a mobilidade urbana". 

O ciclo, segundo eles, teria três fases. A primeira seria marcada por medidas associadas ao isolamento social, em que a demanda pelo transporte coletivo cai em até três quartos, enquanto a oferta é reduzida a apenas um terço para evitar lotação. A segunda  teria a valorização dos espaços públicos livres de aglomeração, deixando claros os benefícios para a saúde física e mental de caminhar e pedalar em vez de dirigir. E a terceira consolidaria a nova mobilidade em um patamar sustentável. As intervenções temporárias de sucesso se tornariam definitivas.

A explicação dessas três fases está no artigo do Valor.

Foto: Marcelo Camargo/ABr