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Encontro virtual discutiu propostas do projeto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento" e as soluções em discussão na engenharia para a retomada da economia.

crescebrasil apresentaçãoRetomar as obras paradas é uma providência indispensável para recuperar a economia impactada pela pandemia de Covid-19. A situação também requer investimentos públicos e privados urgentes que propiciem uma forte geração de emprego.O alerta foi feito pelo presidente da FNE, Murilo Pinheiro, em reunião virtual, nesta quinta-feira (30),  com representantes da Secretaria Executiva da Casa Civil da Presidência da República, para apresentação do projeto e propostas do "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento".

Uma das grandes preocupações levantadas no encontro é sobre como impulsionar a economia, especialmente no período pós-pandemia, desafio para o qual o histórico de análises e soluções apresentadas pelo "Cresce Brasil", desde 2006, ganha especial relevância. As edições refletem o resultado das discussões feitas em grandes seminários em todo o País sobre temas da engenharia nacional, como transporte, infraestrutura, energia, saneamento, entre outros.

O encontro virtual reuniu, pela Secretaria Especial de Articulação Social da Secretaria de Governo, a diretora do Departamento de Relações Político-sociais, Tatiana Miranda; a assessora especial, Carla Monteaperto Cal; o assessor técnico, João Daniel Cascalho; e o assessor da Secretaria Executiva da Casa Civil, Carlos Antonio Lopes de Araujo. Pela FNE, Murilo foi acompanhado dos coordenadores do "Cresce Brasil", Fernando Palmezan e Carlos Monte, dos consultores João Guilherme Vargas Netto e Artur Araújo e da assessora Paula Bortolini.

Murilo explicou como é o trabalho dos dirigentes da FNE, nos 18 estados, voluntários em busca de soluções, dispostos a contribuir com o governo em estudos, elaboração de propostas e enfrentamento dos diversos problemas do País.

A representante do governo na reunião, Tatiana Miranda, mostrou-se interessada no projeto Cresce Brasil e pensa que outros ministérios e órgãos poderão se envolver em possíveis encaminhamentos das ideias e soluções propostas.

Para o coordenador técnico do projeto, Carlos Monte, a colaboração da engenharia é possível, ajudando a criar oportunidades, se o governo assumir prioridades, em especial a retomada das obras paradas mais urgentes.

Além dos projetos em fase de construção, existem as grandes obras e equipamentos de porte abandonados ou ameaçados pela falta de cuidados com as estruturas. Fernando Palmezan retomou a proposta levada pela FNE aos governos em várias instâncias de criação de secretarias encarregadas da engenharia de manutenção. A iniciativa, apontou, seria oportunidade importante para geração de empregos.

Artur Araújo enfatizou a capacidade mobilizadora da FNE, que estimula e apoia o envolvimento dos engenheiros brasileiros na busca das soluções para os diversos desafios, imediatos e de longo prazo.

É um processo que precisa continuar, como lembrou João Guilherme Vargas Netto, ao apontar a possibilidade de realizar debates e seminários virtuais em parceria para definição de prioridades e propostas.

Uma oportunidade foi apontada pelo assessor da Casa Civil, Carlos Antonio Lopes de Araújo, ao mencionar o projeto "Pró-Brasil", em elaboração pelo governo federal, que poderá convidar entidades, como a FNE, para a discussão das próximas etapas.

Entre as frentes possíveis, Murilo apontou a reindustrialização como uma das áreas fundamentais, necessitando investimentos para fazer “girar a cadeia produtiva, trazer melhorias e qualidade de vida para a população”.

O dirigente também aproveitou a ocasião para levantar a questão relativa ao Marco Legal do Saneamento e a preocupação expressa na posição da FNE em relação ao artigo 16 da Lei 14.026.

A reunião foi encerrada com o compromisso de a FNE de encaminhar as publicações completas do "Cresce Brasil", assim como a minuta que traça os encaminhamentos para a recuperação pós-pandemia, etapa atual do projeto que mobiliza a engenharia nacional pelo desenvolvimento do País. 

Comunicação FNE
Com informações de Paula Bortolini

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