Criada no final de 2006 e oficializada hoje com a publicação no Diário Oficial da União, a CNTU (Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários) surgiu para defender os interesses de engenheiros, economistas, nutricionistas e muitas outras categorias e garantir a participação efetiva das federações ligadas a ela.

O objetivo está expresso no artigo 1º do seu estatuto: “Para fins de estudo, coordenação e representação legal dos integrantes de categorias de profissionais liberais de nível universitário regulamentado, pautando-se sempre pelos princípios da liberdade e autonomia sindical.”

As federações que iniciaram a nova confederação congregam sindicatos de Norte a Sul do País. A dos nutricionistas tem sob seu guarda-chuva 18 entidades nos estados, sendo seis delegacias regionais; a dos engenheiros, 18; e a dos economistas, 20. Em seu histórico, a preocupação de reativar e/ou fortalecer seus filiados, a luta em defesa dos direitos das categorias que representam, por questões específicas e contra reformas danosas. Além disso, estão na pauta dessas organizações temas de interesse da sociedade brasileira.

A iniciativa segue os preceitos previstos na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), que exige a união de pelo menos três federações para a fundação de organização do gênero e sua sede na Capital da República. Inspirou-se no que ocorreu no setor industrial, em que duas confederações (da Indústria Metalúrgica e dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil) foram criadas a partir da CNTI (dos Trabalhadores na Indústria), sem que isso ferisse o princípio da unicidade sindical. Na data de instituição da nova entidade, foi eleita sua primeira diretoria, tendo à frente o engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidente da FNE. A CNTU se encontra sediada em Brasília, junto ao espaço da FNE (SDS, Edifício Eldorado, sala 108).