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Há 104 anos, organizações de trabalhadores iniciaram um dos mais longos movimentos de resistência operária da história do país. A greve geral de 1917 mostrou como sindicatos e associações poderiam ser efetivos na defesa dos interesses desta classe, que sofria com péssimas condições, baixos salários e extensas jornadas de trabalho. Em memória ao levante, a cidade de São Paulo celebra, no domingo (9), o Dia da Luta Operária.

Greve de 1917

A data é celebrada oficialmente na capital paulista, institucionalizada pela Lei 16.634 de 2017, de autoria do vereador Antônio Donato (PT). “A ideia surgiu a partir da comemoração dos 100 anos da primeira greve geral do Brasil. Essa greve é simbólica para o movimento dos trabalhadores do Brasil. Ela começou em uma fábrica, greve liderada principalmente por mulheres. A luta na época era por questões básicas, trabalhava-se de 12 a 14 horas”, afirma o vereador.

“Não tinha hora extra nem folga semanal. Então, os trabalhadores se levantaram por uma jornada de trabalho menor, por um salário maior, porque na época havia uma grande inflação. Enfim, lutas que inspiraram muitas conquistas posteriores”, continua Donato. Um dos pontos decisivos para a massificação do movimento foi a morte do sapateiro José Ineguez Martinez, de 21 anos. O jovem foi assassinado pela polícia, que interveio de forma violenta em uma manifestação de trabalhadores.

A morte do jovem trouxe unidade à luta, levando-a da capital para o interior e outras cidades do país. “Nesse confronto da polícia com trabalhadores que estavam em apoio às greves, foi assassinado esse jovem espanhol, anarquista. A manifestação no enterro do Martinez contou, segundo a imprensa da época, com mais de 70 mil pessoas. Um terço da cidade se mobilizou.” O dia 9 de julho marca o aniversãrio da morte do jovem trabalhador.

Com informações da Rede Brasil Atual

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