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A estatal anunciou no início da tarde de hoje (19) que conseguiu um novo recorde nacional no tempo de construção de um poço em águas profundas. O feito foi alcançado no campo de Marlim, na Bacia de Campos. O poço 7-MRL-233H-RJ está em lâmina d’água de 850 metros e foi construído em apenas 35 dias. A marca supera o melhor resultado da companhia até então (44 dias), que havia sido registrado em 2021, no campo de Golfinho, também na Bacia de Campos. De acordo com a empresa, o desempenho recorde gerou economia de cerca de R$ 40 milhões para a companhia, considerando a redução de custos em despesas logísticas e no aluguel de sonda – cuja taxa diária gira em torno de R$ 1,5 milhão.

Aepet 20O poço 7-MRL-233H-RJS integra o projeto de revitalização dos campos de Marlim e Voador. Ao todo, a Petrobrás planeja interligar 75 novos poços a dois novos FPSOs que serão instalados em Marlim (Anita Garibaldi e Anna Nery). As duas unidades devem entrar em operação no ano que vem, com capacidade de produzir, juntas, 150 mil barris de petróleo por dia (bpd).

“Com esse recorde, a Petrobrás não só quebrou um novo paradigma na construção de poços, como também marcou uma nova etapa na revitalização de campos maduros. Toda redução no prazo de construção de um poço é sinônimo de redução expressiva de custos e geração de valor, pois essa atividade equivale a cerca de 30% dos investimentos em exploração e produção”, avaliou o diretor de Desenvolvimento da Produção da Petrobrás, João Henrique Rittershaussen.

O executivo avaliou ainda que Marlim deve representar um divisor de águas em projetos de recuperação de campos maduros de grande porte, abrindo caminho para a Petrobrás investir em outras iniciativas parecidas. “Mesmo depois de completar 30 anos de produção, o campo continua se renovando e trazendo novas oportunidades para a companhia”, concluiu Rittershaussen.

Recentemente, a diretoria da Petrobrás decidiu encerrar o processo competitivo que visava a venda de 50% de participação nas concessões de Marlim, Voador, Marlim Leste e Marlim Sul, denominadas em conjunto como Polo Marlim. A venda já estava na chamada etapa não-vinculante, mas a estatal preferiu encerrar o processo, por considerar que os campos estão alinhados ao seu plano estratégico.

 

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