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Em fevereiro, na volta do recesso judiciário, será retomado o julgamento da constitucionalidade da demarcação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, iniciado e interrompido duas vezes em 2008.

A tendência é que seja confirmada uma decisão pela saída de todos os produtores de arroz e famílias de agricultores brancos que se recusam deixar a área de 1,7 milhão de hectares, por dicordarem da indenização oferecida pela Fundação Nacional do Índio (Funai).

Já foram oito votos a favor da demarcação contínua até o novo pedido de vista, do ministro Marco Aurélio Mello. Apesar de improvável, tecnicamente, entretanto, ainda é possível um decisão favorável à permanência dos não-índios dentro da reserva, pois os votos dados até agora podem ser mudados em função da posição daqueles ministros que ainda não se manifestaram.

Também deve ser concluída este ano a discussão sobre a demarcação da reserva indígena Caramuru Paraguaçu, na Bahia, que envolve a etnia Pataxó Hã-hã-hãe. O julgamento foi interrompido em setembro de 2008 por um pedido de vista do ministro Menezes Direito.

(Marco Antonio Soalheiro/ABr)

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