O Sindicato dos Engenheiros do Piauí (PI) está pedindo a Ministério Píúblico do Trabalho que investigue o desrespeito da Agespisa a decisões judiciais trabalhistas e a práticas de perseguição e assédio moral e danos psicológico.
"Depois de deixar os empregados sem plano de saúde por interrupções temporárias, não atender a decisão judicial não pagando os salários de julho à parte servidores e não pagar o FGTS de todos referente a Julho, a empresa agora parte para uma situação mais desastrosa, não repassando as pensões alimentícias descontadas nos contra cheques" - acusa o sindicato. Isso tem levado a ameaças também das pensionistas que falam em denunciar os empregados devedores.
Nesta segunda-feira, os empregados se reuniram no auditório com o Sindicato dos Urbanitários e com o Sindicato dos Engenheiros para buscar as providências.
Além dos funcionários, a Agespisa não está fazendo o repasse, pelo terceiro mês seguido, das mensalidades dos sindicatos e associações descontadas nos contracheques já entrando no terceiro mês. Segundo o presidente do Senge-PI, Florentino Filho, a entidade deverá entrar com ação por apropriação indébita dos recursos sindicais.
" É hora de o MPT tomar providências energicas e solicitar ações coercitivas aos responsáveis por tais agressões aos direitos constitucionais da entidades e dos pais e mães de família da Agespisa", diz um comunicado do sindicato, que acusa o governo do Piauí de assediar os empregados da Agespisa com o fim de força-los a aceitar demissões voluntárias. Isso passa dos limites, diz a entidade, que compara a situação atual dos empregados, sem previsão de pagamento e submetidos a áreas insalubres pelo corte de serviços de limpeza, com a de trabalho escravo. E a um processo de assédio moral gravíssimo com o fim de desestabilizar o emocional dos empregadoz. "Precisamos que o Ministério Público do Trabalho investigue tais fatos com urgência para tomar as providências contra o Estado e os gestores da Agespisa”,ressalta o presidente Florentino Filho.