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Cresce Brasil

O Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), instituição pioneira a oferecer a graduação em Engenharia de Inovação, preparou um programa de pós lato sensu para 2017 que tem o objetivo de atender demandas do mercado e oferecer formação qualificada. No total, serão 15 cursos oferecidos ao longo do ano, na capital paulista, no interior do Estado e também no Rio de Janeiro e em Fortaleza. As atividades atendem profissionais de diversas áreas para capacitação em setores estratégicos ao desenvolvimento do País. A marca da inovação está em todos eles.

Nesta edição, Engenheiro coloca em pauta questões essenciais ao conjunto da sociedade que serão objeto de luta e muito debate. Em matéria de capa, a imperativa necessidade de se preservar a Petrobras, principal empresa nacional, recuperar a indústria do gás e petróleo e proteger a engenharia brasileira. Tais preocupações estão na agenda da FNE, do movimento “Engenharia Unida” e foram objeto de importante reunião realizada em 23 de janeiro em São Paulo, contando também com a participação de representantes do setor produtivo.

A necessidade de enfrentar a desindustrialização precoce que assola o Brasil, o que implica mudanças nas diretrizes macroeconômicas e a implantação de uma correta e efetiva política industrial, vem sendo afirmada há tempos pela FNE. O tema integra o  projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”. Desde o ano passado, é também agenda essencial do movimento “Engenharia Unida”, que engloba inúmeras entidades representativas dos profissionais da área tecnológica.

O Projeto de Lei 6.787, anunciado pelo governo federal em 22 de dezembro de 2016, propõe a alteração de diversos artigos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e das regras do trabalho temporário e em regime de tempo parcial, constituindo-se em clara ameaça a direitos históricos. O presidente da FNE, Murilo Pinheiro, criticou o PL, afirmando ser “inadmissível que se pense em retirar direitos trabalhistas” e diz que a entidade combaterá “decididamente a proposta”.

“Na direção do crescimento e desenvolvimento, estamos com o movimento ‘Engenharia Unida’, composto por entidades de trabalhadores e patronais, empresas, academias, conselhos profissionais. Temos uma responsabilidade enorme em alimentar com ideias e propostas a Frente Parlamentar Mista da Engenharia, Infraestrutura e Desenvolvimento Nacional. Vamos utilizar esse palanque para intervir e apresentar saídas. Temos que preservar nossas empresas.” Com essas palavras, Murilo Pinheiro, presidente da FNE, conclamou as lideranças da área tecnológica e empresarial presentes à reunião no dia 23 de janeiro, em São Paulo, na sede da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), à unidade em defesa da engenharia nacional, ameaçada pelas medidas anunciadas recentemente em relação a petróleo e gás.

RS

Sindicato marca presença na universidade

A ampliação da presença junto aos estudantes de engenharia e ao meio acadêmico é uma das diretrizes do Planejamento Estratégico do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul (Senge-RS) na gestão 2014-2017. Já resultam no aumento do número de graduandos no quadro social da entidade, como sócios estudantes, e nos cursos e eventos. Isso é fruto da ampliação dos benefícios à categoria, com descontos de até 15% nas mensalidades nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão das maiores universidades e instituições de ensino do Rio Grande do Sul. Os filiados das demais categorias têm até 30% de desconto nos cursos do Programa de Qualificação. Foram formalizados acordos de cooperação com as universidades de Caxias do Sul, Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul e do Vale do Rio dos Sinos. São instrumentos que consolidam o intercâmbio entre entidades, com a presença do Senge na vida acadêmica. Os encontros são uma chance “para apresentarmos o trabalho do sindicato à valorização profissional, despertar a consciência dos jovens estudantes para os direitos e responsabilidades inerentes à nossa profissão”, disse o presidente do Senge, Alexandre Wollmann. Mais informações no site www.senge.org.br.

Sob o já conhecido argumento de déficit, a Proposta de Emenda à Constituição 287/2016 feita pelo Governo Temer entra em discussão novamente com o retorno das atividades no Congresso. O texto, aprovado na Comissão de Constituição e Justiça em dezembro, aguarda agora a criação de comissão especial que debaterá a matéria. Para a vice-presidente da Associação Paulista dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Apafisp), Margarida Lopes de Araújo, o argumento é falacioso e a proposta de reforma, uma afronta aos direitos dos trabalhadores. “Com essa história de resolver problemas, o governo ataca direitos já consagrados aos trabalhadores brasileiros. A Previdência Social pública é um patrimônio, temos que preservá-la”, afirma a diretora.

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