Em vários países, a Redução da Jornada de Trabalho sem redução salarial tem sido discutida como um dos instrumentos para preservar e criar novos empregos de qualidade e também possibilitar a construção de boas condições de vida. Porém, esta redução poderia até ser bem mais que isso, e impulsionar a economia e dinamizar seu ciclo virtuoso levando à melhoria do mercado de trabalho. Isto permitiria a geração de novos postos de trabalho, diminuição do desemprego, da informalidade, da precarização, aumento da massa salarial e produtividade do trabalho e teria como conseqüência, o crescimento do
consumo. Este, por sua vez, levaria ao aumento da produção, o que completaria o círculo virtuoso.
A Redução da Jornada de Trabalho tem se mostrado um instrumento útil para a geração de novos postos de trabalho, se adotada no momento adequado e sempre acompanhada de outras medidas igualmente necessárias. Nos dias de hoje, a RJT, para ter efeito significativo sobre a geração emprego, teria que responder, pelo menos, à redução demandada pela campanha das centrais e estar acompanhada da limitação de horas extras e definição de novas regras de negociação do banco de horas.
Esta será uma das bandeiras da IV Marcha dos trabalhadores, chamada pelas centrais sindicais para dezembro. Em Nota Técnica, o DIEESE mostra sua importância para a criação de novos e melhores empregos e analisa o porque de uma luta coletiva a seu favor.
Confira a nota técnica do Dieese:
Reduzir a jornada de trabalho é gerar empregos de qualidade