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Cresce Brasil

Engenheiro traz, nesta edição, cobertura da cerimônia de posse da diretoria que estará à frente da FNE no período 2016-2019, tendo Murilo Pinheiro como presidente. Realizado em 28 de março, na Assembleia Legislativa de São Paulo, o evento foi prestigiado por 1.800 pessoas, entre as quais autoridades e diversas lideranças da área tecnológica. A  solenidade marcou o lançamento do movimento “Engenharia Unida”, que aglutina os profissionais e suas entidades representativas na busca de soluções para a recessão econômica que atinge o País.

O Brasil precisa de engenheiros. Todos que praticamos uma profissão tão fundamental para o desenvolvimento não desconhecemos a premissa e sabemos da importância da nossa missão, da necessidade de comprometimento com projetos consistentes, detalhados e planejados em longo prazo a partir do debate com a comunidade.

A nova etapa do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, lançado em 2006 pela FNE, já está em debate. Em 2016, ano de eleições municipais, a iniciativa volta-se à discussão sobre a qualidade de vida nas cidades e o desenvolvimento local. A primeira reunião de trabalho aconteceu em 1º de março último, na sede do Seesp, na capital paulista. Como disse o presidente da federação, Murilo Celso de Campos Pinheiro, a fase atual é de coleta de informações e dados com especialistas e profissionais de todo o País. “Queremos chegar a junho com o documento pronto para apresentarmos aos candidatos e, assim, contribuirmos, efetivamente, com o debate de forma propositiva e consistente”, salientou. O projeto ganhou a adesão do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro, cujo presidente, Pedro Celestino da Silva Pereira Filho, lembrou a importância de se resgatar o papel do planejamento e da engenharia pública.

Ministro de Estado, secretários nacionais, estaduais e municipais, parlamentares, prefeitos, desembargadores da Justiça e procuradores do Ministério Público do Trabalho abrilhantaram a solenidade de posse da diretoria da FNE, à qual foi reconduzido à Presidência Murilo Celso de Campos Pinheiro. A cerimônia ocorreu no dia 28 de março na Assembleia Legislativa de São Paulo e reuniu cerca de 1.800 pessoas. Prestigiaram o evento, ainda, entre outras personalidades, presidentes dos Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia (Confea/Creas), diretores da Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) e de federações por ela representadas, do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), de sindicatos de engenheiros de todo o País, de associações, centrais sindicais, entre outras organizações. No ensejo, foi lançado o projeto “Engenharia Unida”, convocando a ação coesa da categoria no enfrentamento dos desafios atuais.

PI

Engenheiros aprovam novo PCCS em Teresina

Engenheiros e arquitetos da Prefeitura Municipal de Teresina, em Assembleia Geral Extraordinária no dia 16 de março último, na sede do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí, aprovaram a criação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e outros benefícios negociados entre o governo municipal e o Senge Piauí. Com isso, os profissionais possuem um plano próprio e uma remuneração base acima do piso da categoria. A proposta prevê, ainda, a incorporação da gratificação de responsabilidade técnica ao vencimento, com reajuste de 10,71%.  A Prefeitura também se comprometeu a regularizar a ascensão de nível e classe dos profissionais, segundo critérios de tempo de serviço e de títulos. O Poder Executivo deverá encaminhar projeto de lei com as mudanças até o final de março para sua aprovação na Câmara. “Os valores definidos não representam o que esses profissionais merecem e desejam, mas são um grande avanço. Desde que o sindicato começou a negociar com a Prefeitura a valorização desses servidores, ainda em 2011, já foram conquistadas vitórias no aumento da remuneração, gratificação e das progressões dos profissionais”, disse Antônio Florentino de Souza Filho, presidente do Senge.

O governo federal começou o ano de 2016 anunciando uma reforma na Previdência Social que propõe a unificação de todos os regimes de aposentadoria a partir de uma idade mínima, com elevação de 60 para 65 anos no caso das mulheres. Além disso, advoga-se a desvinculação dos benefícios do salário mínimo.  A proposta vem sob a justificativa de haver um envelhecimento da população e de que há um déficit explosivo nas contas de seguridade social. Tais argumentos, contudo, não se sustentam. Quem afirma é a economista Denise Lobato Gentil, professora de Macroeconomia e Economia do Setor Público do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).  “A Previdência é superavitária e não o contrário”, afirmou ela em entrevista ao Engenheiro.

O curso “Como fazer quase qualquer coisa” do professor Neil Gershenfeld, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, atravessou fronteiras e foi além da produção pessoal. O conceito maker do curso, que gerou mais de 600 laboratórios de fabricação pelo mundo segundo a ONG internacional Fab Foundation, inspira também projetos públicos. É o caso do Fab Lab Livre SP, desenvolvido pela Secretaria de Serviços da Prefeitura Municipal de São Paulo com o Instituto de Tecnologia Social (ITS Brasil). São dez laboratórios inaugurados desde dezembro de 2015, distribuídos pela cidade em sua maioria em bairros periféricos. “Estamos adaptando o modelo existente a um fab lab popular e queremos nos integrar à rede mundial”, conta Juliana Pessoa, coordenadora do projeto.

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