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Cresce Brasil

Nesta edição, Engenheiro traz em matéria de capa o lançamento da nova etapa do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, que foca a qualidade de vida nas cidades e o desenvolvimento local.  O tema foi debatido em seminário no Clube de Engenharia, no Rio de Janeiro, em 29 de junho, com a participação de consultores da iniciativa, além de outros especialistas. Na ocasião, também entrou em pauta a necessidade de se resgatar a engenharia na gestão pública e o movimento “Engenharia Unida”, que tem como mote a valorização profissional.

No meio das atribulações por que passa o nosso país – impeachment, governo provisório, operação Lava Jato e suas ramificações, Congresso Nacional em grande parte comprometido pela suspeita de corrupção –, surge uma luz no fim do túnel chamada “Engenharia Unida”, movimento recém-lançado pela FNE. Conforme palavras do presidente da federação, Murilo Celso de Campos Pinheiro, esqueçamos as questões partidárias, assim como aquelas do âmbito do Judiciário e da polícia. Nós, engenheiros, não vamos esmorecer, e sim empenharmo-nos na recuperação do Brasil. 

A velha fórmula de promover mudanças na Previdência Social retoma ao centro do debate e tem sido refutada pelos representantes dos trabalhadores, que consideram “inoportuna qualquer proposta de reforma que signifique supressão ou restrição de direitos adquiridos”. 

Se mais de 84% da população brasileira vive nos centros urbanos, discutir as cidades é colocar em pauta o País. Com esse fio condutor, proposto pelo consultor da FNE, Artur Araújo, aconteceu o seminário que marcou o lançamento de mais uma etapa do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento”, cujo foco é a qualidade de vida nos municípios e o desenvolvimento local. Promovido pela federação em parceria com o Clube de Engenharia, o evento foi realizado na sede desse último, no Rio de Janeiro, em 29 de junho.

“Hoje e amanhã, Rio Branco é a capital da engenharia nacional”, comemorou o prefeito da cidade, Marcus Alexandre, na abertura do Fórum de Engenharia e Desenvolvimento Sustentável, promovido pelo Senge Acre e pela FNE, nos dias 14 e 15 de junho. Integrante do projeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” e promovido no espírito do movimento “Engenharia Unida”, o evento reuniu profissionais e estudantes do município, além de visitantes de várias partes do Brasil, no auditório da Universidade Federal do Acre (Ufac).

PI

Homenagem aos 30 anos da entidade                    

Em solenidade na Câmara Municipal de Teresina dia 3 de junho último, foram comemorados os 30 anos da fundação do Senge Piauí, na presença de parlamentares, representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí, da Prefeitura Municipal de Teresina, profissionais da engenharia, geologia e arquitetura e membros da FNE. O presidente do sindicato, Antonio Florentino de Souza Filho (licenciado), enalteceu a história de vitórias da entidade que resultaram em melhorias salariais e nas condições de trabalho e no cumprimento do piso profissional. “O Senge tem uma lista de serviços prestados aos profissionais e à população. Alteramos editais de concurso que não cumpriam o piso profissional, revertemos na Justiça medidas governamentais que reduziam salários, criamos plano de cargos e salários com remuneração base acima do piso, impedimos a extinção de órgãos públicos que valorizam o engenheiro e combatemos projetos de privatização do saneamento e do setor elétrico”, afirmou. O presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro, elogiou o fortalecimento da entidade, destacando o compromisso do sindicato com o desenvolvimento da engenharia e a valorização dos profissionais. “Temos a alegria e satisfação de ter o Senge Piauí participando das atividades da FNE”, completou.

O setor automotivo está presente em todas as regiões brasileiras com 64 unidades industriais, gera mais de 127 mil empregos diretos e 1,5 milhão na cadeia produtiva. Em anos de volumes recordes, já foram produzidas mais de 3,73 milhões de unidades. O setor investiu fortemente em engenharia e pesquisa e foi responsável por inúmeras inovações, dentre elas o carro movido a etanol, que teve início em 1975. A experiência adquirida com o Proálcool possibilitou a criação, em 2003, da tecnologia flex, que se transformou na mais bem-sucedida solução de uso de combustível renovável no mundo. Este é apenas um exemplo de sucesso da engenharia brasileira destacado no Anuário 2016 da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Desde maio último, a entidade é presidida por Antonio Carlos Botelho Megale. Nessa entrevista ao Engenheiro, o executivo, apesar da retração do setor – a expectativa é encerrar o ano com 2,08 milhões de unidades vendidas, uma baixa de 19% ante 2015 –, acredita na recuperação da economia do País e defende mais inovação e tecnologia, tendo à frente a engenharia brasileira.

Uma das principais formas de tratamento para o câncer, a quimioterapia, ainda causa fortes efeitos colaterais nos pacientes, por atacar tanto as células tumorais quanto as saudáveis. Entre os efeitos mais comuns estão mielodepressão (depressão da medula óssea), queda de cabelo e alterações gastrintestinais (náuseas, vômitos e diarreia).

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