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Engenheiro traz nesta edição relato da batalha vitoriosa dos servidores públicos da cidade de São Paulo, inclusive os engenheiros. Após 20 dias de greve e manifestações maciças, o funcionalismo paulistano conseguiu impedir a reforma da previdência municipal pretendida pela Prefeitura. O projeto de lei que foi retirado de pauta aumentava alíquota de contribuição para até 19% e privatizava gestão de parte dos recursos.

O movimento sindical é um instrumento legal da sociedade, pois consta dos direitos sociais previstos na Constituição Federal do Brasil de forma cristalina em seu artigo 8º. Conforme o dispositivo, destina-se à defesa permanente dos interesses da população, visando a melhoria de vida das pessoas. Sua atuação fundamenta-se nos direitos de sindicalização, negociação e greve, de forma a promover significativamente o respeito à dignidade da pessoa humana.

No mês em que se celebra o Dia Internacional da Mulher – 8 de março –, a Confederação Nacional dos Trabalhadores Liberais Universitários Regulamentados (CNTU) colocou em pauta questão crucial: os impactos das reformas trabalhista (Lei 13.467/2017) e Previdenciária (PEC 287-A) às mulheres. O tema foi debatido em encontro no dia 27, na sede do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), na capital paulista.

A exemplo de luta fundamental dos servidores federais para derrotar a reforma da Previdência proposta pelo Governo Temer, o funcionalismo público de São Paulo protagonizou em março enorme mobilização em defesa de seus direitos. Como resultado, o Projeto de Lei (PL) 621/2016, relativo à reforma da previdência municipal, foi retirado da pauta de votação por 120 dias. A vitória foi celebrada em ato público no dia 27 último em frente à Câmara Municipal, o qual reuniu milhares de trabalhadores, das diversas categorias – entre os quais engenheiros da Prefeitura. A categoria somou-se desde o início aos atos unificados e se manteve em greve desde 13 de março.

Um ensino para além da formação técnica sólida, associado ao desenvolvimento mais humanístico e empreendedor, tendo em vista o lugar central da engenharia na geração de conhecimento, tecnologias e inovações no mundo atual. A questão esteve em pauta no dia 19 de março último, em seminário realizado na sede do Instituto Superior de Inovação e Tecnologia (Isitec), na capital paulista, e organizado pela Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge). O tema central do encontro foi “Educação empreendedora e novas diretrizes curriculares em engenharia”. À abertura, o presidente da FNE, Murilo Pinheiro, falou sobre a honra em sediar um evento que está em consonância aos próprios fundamentos da criação do Isitec, em 2015, pelo Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo (Seesp), com apoio da federação. “O nosso propósito é oferecer um curso de excelência. Mostramos à sociedade que uma entidade sindical tem compromisso com o País em todos os sentidos, com justiça social, desenvolvimento, educação, história e cultura.”

CE

Plano operacional e de ação em curso

Em 3 de março, a diretoria e os colaboradores do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Ceará (Senge-CE) reuniram-se para elaborar um Plano Operacional para o último terço do mandato da atual gestão da entidade. Houve uma avaliação das propostas colocadas em campanha e a elaboração do Plano de Ação. Destacam-se, entre elas, parcerias institucionais; redução de despesas mensais; promoção de cursos, palestras, seminários; difusão de informações sobre a reforma trabalhista realizada em 2017; e campanhas de valorização profissional. Para o dirigente Tiago Romcy, a iniciativa é relevante para a atuação do Senge. “Fazer o planejamento estratégico para o último ano da gestão é essencial para que possamos obter benefícios e ações melhores aos associados”, diz.

Presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST) desde 26 de fevereiro último, o ministro João Batista Brito Pereira assumiu o cargo demonstrando disposição ao diálogo com os trabalhadores. Já no dia seguinte (27), recebeu representantes das centrais e outras entidades sindicais. “Todos têm muito a contribuir com o desenvolvimento do Direito do Trabalho e, consequentemente, com o fortalecimento da Justiça do Trabalho”, afirma.

Dentre os desafios para os próximos anos, que constam nos “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” da Organização das Nações Unidas (ONU), está a busca por energia limpa e acessível, visando o equilíbrio entre o que se produz e o que se consome. Voltado a essa meta, o engenheiro civil e pesquisador do México, José Carlos Rubio Avalos, dedicou-se por nove anos a produzir um cimento que emite luz. Conforme ele, o produto pode contribuir para iluminar ruas, estradas, rodovias, ciclovias, fachadas de edifícios ou ser usado como decoração em ambientes internos e externos.

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