No dia 1º de maio de 1886, em Chicago, iniciou-se uma greve por melhores salários e condições de trabalho, tendo como bandeira prioritária a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias. Em 1891, no 2º Congresso da Segunda Internacional, realizado em Bruxelas, foi aprovada a resolução histórica de estabelecer 1º de maio, como um ''dia de festa dos trabalhadores de todos os países, durante o qual os trabalhadores devem manifestar os objetivos comuns de suas reivindicações, bem como sua solidariedade''.
No Brasil, as comemorações do 1º de maio também estiveram relacionadas à luta por melhores salários e pela redução da jornada. A primeira manifestação registrada ocorreu em Santos, em 1895.
Esses fatos são lembrados pelo sindicalista Augusto Cesar Petta, em artigo publicado no site do Diap, sobre o sentido histórico do 1º de maio, o que fazer e por quais lutas se mobilizar nas celebrações deste ano.
Para o 1º de maio de 2008, ele desta que as Centrais Sindicais definiram algumas bandeiras conjuntas. São elas:
* Redução da jornada de trabalho sem redução de salário
* Reforma agrária
* Ratificação da convenção 158 da OIT, que impede demissão imotivada
* Ratificação da convenção 151 da OIT, que trata da negociação dos servidores públicos
* Fim do fator previdenciário
Na semana que antecede 1º de maio, as centrais estarão empenhadas em colher assinaturas pela redução da jornada de 44 para 40 horas. E ao lado de mobilizar diretorias da entidades e suas categorias em geral, para estar presente nos atos, passeatas, panfletagens e outros tipos de atividades desenvolvidas conjuntamente, o sindicalista apresenta algumas sugestões de leituras, autores, filmes, e sites para aumentar conhecimentos sobre a data e as lutas dos trabalhadores.
Entre as sugestões de filmes estão Braços cruzados, Mäquinas paradas; Linha de Montagem; Tempos Modernos; Classe Operária vai ao Paraíso; Os Libertários; Germinal; Pão e Flores; Outubro; Terra e Liberdade e As Margaridas;
Veja a lista completa no artigo de Augusto César Petta