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Cresce Brasil

No melhor semestre desde os primeiros seis meses de 2004, a economia brasileira confirmou as projeções feitas pela FNE durante o lançamento do plano Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento de umcrescimento em torno de 6% provocado pelo aumento no nível de investimentos e que dependia também da redução dos juros.

Conforme o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou na última quarta-feira, no acumulado do semestre, o incremento do PIB (Produto Interno Bruto) foi de 6% em relação ao período de janeiro a junho de 2007.

Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o PIB trimestral cresceu 1,6%. Ao todo, a economia movimentou R$ 716,9 bilhões de abril a junho e R$ 1,3 trilhão. Na comparação com igual período no ano passado, a economia brasileira teve expansão de 6,1% no segundo trimestre de 2008,

A taxa acumulada dos últimos 12 meses (encerrados em junho) indica alta de 6% do PIB em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Os números do PIB levaram o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a rever para cima a previsão de crescimento da economia brasileira. A previsão anterior era de uma expansão de 5% e passou para 5,5%.

"Nós estamos crescendo com uma qualidade maior do que em outros períodos. Em primeiro lugar, porque está havendo um crescimento com uma desaceleração da inflação. Por isso que é um crescimento sustentável", afirmou.

Para o ministro, o aumento recorde de 16,2% do investimento no segundo trimestre, percentual quase três vezes a expansão do PIB no período, é outro fator que demonstra essa qualidade. Segundo ele, a economia que cresce puxada pelo investimento tem um crescimento sólido. "A demanda cresce, mas a oferta cresce mais robustamente."

Juros ainda terão impacto

Segundo Mantega, o impacto do aumento dos juros promovido desde abril pelo Banco Central ainda não se refletiu na economia no primeiro semestre. Ele prevê que essa desaceleração só deve se verificar neste segundo trimestre, mesmo assim, de forma a preservar o crescimento.

"Esse crescimento não reflete a situação dos juros nos últimos meses. A elevação de juros demora para fazer efeito."

O ministro também destacou a acomodação no consumo das famílias em 6,7%, ante 8,7% no final de 2007, prevendo agora uma estabilização desse indicador entre 6% e 6,5% para este ano, o que seria "satisfatório", ou seja, evitaria novas medidas para desestimular o consumo.Ele também apontou a desaceleração no consumo do governo de 5,8% para 5,3% entre os dois últimos trimestres.

Em meados de 2007, as projeções da FNE, de 6% de crescimento, pareciam excessivamente otimistas em relação ao que era previsto no próprio PAC, de 4,5%. Para 2009, o governo ainda não reviu sua estimativa de 4,5%. (com dados da Folha Online e IBGE)

Autor: Antonio Cruz/ABr

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