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Escolher uma tática de luta corresponde a fazer uma pergunta em busca de uma resposta. Se a pergunta for mal feita dificilmente a resposta não será errada.

Se escolhermos quaisquer das perguntas que exigem respostas diferentes de cada grupo dos ativistas do movimento sindical, obteremos respostas que consagram a divisão. Se perguntarmos sobre coisas objetivas que fazem parte da experiência coletiva as respostas serão agregadoras. Quem não há de resistir à perda de direitos?

A disputa política divide, a resistência em defesa dos direitos unifica.

Essa tem sido a preocupação sobre a tática correta para o movimento sindical na atualidade: buscar a unidade de ação apesar das diferenças de experiência política, de filiação partidária e de pertencimento a tal e qual entidade.

Além do mais, a vontade unânime de resistência não elimina a possibilidade de discussões, mas coloca uma trava na porta capaz de barrar as investidas contrárias ou as armadilhas e confusões dos adversários.

Se as direções e os ativistas estão concordes na luta de resistência, nada os impede de participarem de discussões ao mesmo tempo em que mobilizam suas bases de representados para garantir o peso da vontade coletiva.

A unidade de ação é hoje mais que uma tática, é estratégica. Os procedimentos favoráveis a ela são os gestos simbólicos de aproximação, a busca incessante de posições comuns afirmadas e o laconismo dos documentos que as explicitam. O curto e grosso, elegante e preciso, garante a adesão maciça e a segurança na condução do processo, mesmo nas eventuais negociações.

 

 

João Guilherme Vargas Netto é analista político e consultor sindical da FNE.

 

 

 

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