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Novas medidas para o compartimento de carga e distância reduzida para a decolagem das aeronaves são alguns dos desafios que 97 equipes de universitários de engenharia vão enfrentar na 13ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, que será realizada de 20 e 23 de outubro, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), em São José dos Campos (São Paulo).

Organizado pela Seção Regional São José dos Campos, da SAE BRASIL, o Projeto AeroDesign é um programa de fins educacionais que tem como principal objetivo propiciar a difusão e o intercâmbio de técnicas e conhecimentos de engenharia aeronáutica entre estudantes e futuros profissionais da engenharia da mobilidade, por meio de aplicações práticas e da competição entre equipes, formadas por estudantes de graduação e pós-graduação (stricto sensu), de Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas.

As 97 equipes, cerca de 1,4 mil participantes, entre estudantes de engenharia, professores orientadores e pilotos, foram desafiadas pelas SAE BRASIL a projetar e construir aviões rádiocontrolados e serem submetidos a avaliações teóricas e práticas, conduzidas por engenheiros da indústria aeronáutica. As equipes são de 67 instituições de ensino do Brasil, Venezuela e México, sendo 89 brasileiras e oito estrangeiras.

Das 97 equipes inscritas, seis equipes são da Venezuela e duas do México. O Brasil terá equipes de 14 Estados mais o Distrito Federal. São Paulo tem 35 equipes inscritas. Cresceu a participação do Estado de Minas Gerais, com 14 equipes (nove em 2010). Rio Grande do Sul possui oito equipes, Rio de Janeiro seis e Santa Catarina cinco. O Paraná conta com quatro equipes, enquanto o Pará e o Distrito Federal aparecem com três equipes cada. Rio Grande do Norte, Paraíba, Maranhão e Mato Grosso serão representados por duas equipes cada. Já Espírito Santo e Bahia possuem uma equipe cada.

NOVO REGULAMENTO – Com regulamento novo, os estudantes tiveram de desenvolver aeronaves ainda mais leves, com aerodinâmica conciliada a um alto volume do compartimento de carga, capaz de decolar numa distância menor. Tiveram, ainda, de buscar novas opções em materiais, sistemas adicionais de frenagem e tecnologia embarcada para acompanhar o tempo de voo.

Na categoria Classe Aberta, a distância de decolagem foi reduzida para 50m (61m em 2010) e agora as aeronaves devem ter instrumentos para medir tempo de voo. Já na Classe Regular, os aviões são monomotores, com cilindrada padronizada em 10 cc (10 cm3 ou 0,61 in3). Fonte: Portogente

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