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Quando os experimentos de julho foram realizados, a equipe de cientistas afirmou que a probabilidade de que a partícula observada não fosse o Bóson de Higgs era de 1 em 3,5 milhões. Contudo, depois de novas análises, os físicos agora afirmam que essa probabilidade passou a ser de 1 para 300 milhões.

Embora pareça definitivamente certo que a tal partícula realmente exista — principalmente quando consideramos uma probabilidade absurda como essa —, no mundo da física esses números ainda não são suficientes. Portanto, as análises continuam, para que os cientistas possam sem qualquer sombra de dúvidas confirmar que o modelo-padrão está correto.

A teoria sobre a existência do Bóson de Higgs, partícula elementar que surgiu logo após o Big Bang e que teria dado origem a toda a matéria existente no universo, apareceu ainda na década de 60, mas os cientistas não haviam conseguido provar a sua existência com nenhum tipo de experimento. Até agora, aparentemente.

Modelo-padrão da física de partículas

Todas as partículas fundamentais que constituem a matéria, assim como suas forças, foram descritas pelo modelo-padrão. Assim, é através dele que os físicos conseguem desenvolver os equipamentos necessários para comprovar a existência dessas partículas teóricas.

Até o momento, a existência de todas elas — de quarks a neutrinos — já foi detectada experimentalmente, confirmando que o modelo-padrão estava correto. A última delas seria o Bóson de Higgs, que demorou tanto tempo para ser detectado devido à energia necessária para reproduzir um em laboratório.

O modelo-padrão explica quase tudo

O modelo-padrão também serve para predizer como essas partículas devem se comportar. Contudo, é somente através dos experimentos que os físicos podem comprovar se o modelo realmente tem razão.

E, embora esteja absolutamente correto sobre a existência de muitas coisas, existem algumas questões superimportantes que não puderam ser explicadas ainda. Entre algumas delas estão a força da gravidade, o tempo, a matéria escura e a antimatéria.

Portanto, caso realmente seja confirmada a existência do Bóson de Higgs amanhã, os físicos poderão se preocupar em conseguir explicar algumas das questões que mencionamos acima. Por outro lado, caso a sua existência não seja confirmada, isso significaria uma falha na base da física-padrão, e quem sabe os cientistas não tenham que partir para uma nova e revolucionária teoria?

Fonte: TecMundo com DVICE e CERN

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