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José Antonio Marengo Orsini: diz que a sociedade percebe as mudanças climáticas, mas tem dificuldade de adotar medidas adaptativas

José MarengoNascido em Lima, o climatologista José Antonio Marengo graduou-se no curso de física e meteorologia no Peru e permaneceu por oito anos nos Estados Unidos, onde fez doutorado e dois estágios de pós-doutorado, antes de se fixar, há mais de duas décadas, na parte paulista do Vale do Paraíba. Trabalhou por 15 anos no Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em Cachoeira Paulista, onde chegou a ser o coordenador científico da previsão climática. Em 2011, tornou-se coordenador-geral do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST), também ligado ao Inpe. Especialista em modelagem climática e mudanças climáticas, Marengo contribui com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) desde meados dos anos 1990, quando a entidade divulgou o segundo dos seus cinco famosos relatórios.

A grande familiaridade com esses temas levou-o a ser escolhido em 2014 para chefiar o setor de pesquisa e desenvolvimento do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), sediado em São José dos Campos. Entre outras atividades, o Cemaden vigia 24 horas por dia áreas de risco de 957 municípios brasileiros classificados como vulneráveis a desastres naturais. Em paralelo à atuação no centro, Marengo dá aulas de meteorologia e de ciência do sistema terrestre na pós-graduação do Inpe, participa de grupos de pesquisa nacionais e internacionais e produz trabalhos e relatórios científicos.

Nesta entrevista, o climatologista de fala bem-humorada, pontuada pelo sotaque e por palavras em espanhol, diz como, a seu ver, populações e governos percebem as mudanças climáticas e suas possíveis consequências.

Veja o texto na íntegra: Revista Pesquisa Fapesp

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