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Cresce Brasil

Um conselho permanente para discutir e apontar soluções a diversos problemas estruturais da capital piauiense foi criado ontem (19) em Teresina durante o Seminário Cresce Brasil, realizado pelo Sindicato dos Engenheiros do Piauí (SENGE/PI) e pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE), com o tema “A Grande Teresina – Gestão e Desenvolvimento Urbano”. Trata-se do Conselho Tecnológico do Piauí, uma iniciativa inédita no Estado. “Com a criação do Conselho em Teresina, o intuito é regionalizar o projeto Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento – lançado em 2006 pela FNE, e fazer com as contribuições da categoria possam atingir um maior número de pessoas”, explicou o presidente da FNE, Murilo Celso Pinheiro.

O seminário antecipou os debates sobre dois grandes temas que o Conselho deve enfrentar: o saneamento ambiental e o trânsito para a região da Grande Teresina. De acordo com o presidente do SENGE/PI e engenheiro Antônio Florentino de Souza Filho, apenas 17% da cidade possui esgotamento sanitário. “Em função da pouca cobertura de esgotamento sanitário em Teresina, nós temos hoje diversas galerias pluviais. Muitas pessoas não utilizam fossas sépticas e nenhum tipo de coleta de esgoto, então fazem ligações clandestinas dentro dessas galerias e os esgotos são jogados nos rios sem tratamento”.O tema foi exposto por Carlos Gomes Correia Lima, professor da Universidade do Piauí

Trânsito começa a preocupar

O trânsito na capital píauiense foi abordado por Antonio Mourão de Santana, consultor em Planejamento e Transporte e responsável pelo Plano Diretor de Transporte da cidade de Teresina. Dados do Departamento Estadual de Trânsito do Piauí (Detran-PI) mostram que atualmente existem 215 mil veículos em Teresina, sendo que todo mês, são licenciados cerca de 1.200 carros e motocicletas na capital.O engenheiro civil e diretor de transportes e sistema viário da STRANS (Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito), Ricardo Barbosa, disse que “Teresina é uma cidade adolescente e os problemas de trânsito já estão começando a aparecer, como de congestionamento e de segurança no trânsito”. Ele acredita que, por ser uma cidade “adolescente”, não estando ainda formada por completo, é possível corrigir as falhas existentes.

Ele citou algumas obras necessárias “ Estamos com o projeto de ampliação da ponte Juscelino Kubitschek, estamos também na expectativa de iniciar o projeto da ponte ligando a avenida Gil Martins à avenida central do Dirceu. Há também o plano de duplicação da ponte Wall Ferraz, ou se houver questão de segurança ambiental, na altura do CEFAPI. Todas são obras que precisam ser feitas em Teresina em compasso com outra menores”. Mas é preciso que elas sejam concluídas de fato, segundo ele, lembrando que há muita coisa estudada e até uma ponte sem concluir, a do Sesquicentenário.

O seminário “A Grande Teresina – gestão e desenvolvimento urbano” foi marcado pelos balanços projetos e investimentos do PAC no Estado, feito pelo o vice-governador e coordenador do PAC no Piauí, Wilson Martins, e um panorama das ações do PAC em nível nacional feito por Carlos Monte, coordenador técnico do projeto Cresce Brasil.

(Com dados do Acessa Piauí e FNE)

Autor: Foto: Jordan Feitosa

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