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CeitecA FNE enviou, nesta segunda-feira, uma mensagem ao presidente da República, Jair Bolsonaro, fazendo a defesa da continuidade da Ceitec e propondo sua readequação para atender aos interesses estratégicos e econômicos do país. 

A federação manifestou com o documento sua preocupação com o resultado da reunião do Programa de Parcerias de Investimentos do Governo Federal (PPI), realizada no dia 10 de junho, e que aprovou a proposta de fechamento da Ceitec. Para a FNE, a Ceitec é fundamental para o desenvolvimento da indústria eletroeletrônica do Brasil. 

A empresa, criada em 2008 para explorar diretamente a atividade econômica no âmbito das tecnologias de semicondutores, microeletrônica e áreas correlatas, formou um corpo técnico altamente qualificado, com cerca de 200 profissionais, dos quais mais de 70 engenheiros, cuja experiência e formação são únicas na América Latina. 

A FNE destaca que sua fundação foi um marco na política de ciência e tecnologia nacional criando um embrião para atuar no desenvolvimento de propriedade intelectual na cadeia de tecnologia eletrônica, com mais de 40 patentes depositadas.

O documento elenca produtos, projetos e soluções desenvolvidas pela empresa que representam um potencial de faturamento superior a 400 milhões de reais por ano. 

“Entendemos que uma mudança radical nos rumos da empresa, com uma nova direção que levasse a empresa a uma divulgação mais criteriosa de suas competências sem dúvida faria com que não houvesse a necessidade de extinção”, destaca o presidente da FNE. “Enquanto outros países vislumbram no mercado de semicondutores uma oportunidade de projeção no contexto internacional, assistimos ao Brasil tomar a contramão dessa tendência pela passividade dos responsáveis e até desconhecimento das capacidades da empresa pelos que deveriam controlar e fiscalizar a sua gestão.”

Para a FNE, a extinção afeta não só a empresa, mas condena todo o País a continuar no atraso e na dependência de tecnologia importada, abrindo mão de participar de um mercado de alto valor agregado, com os óbvios reflexos negativos, em longo prazo, para a economia e a soberania nacionais. 

Confira o documento.  

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