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A nova fronteira de exploração do petróleo no Brasil, as reservas encontradas na camada do pré-sal, foi tema da palestra do professor do IEE/USP (Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade São Paulo), Ildo Luis Sauer, realizada em 6 de novembro, na programação do II EcoSP (Encontro de Meio Ambiente de São Paulo).

Após fazer uma retrospectiva da exploração do combustível fóssil no Brasil, ele foi taxativo: diante do novo cenário, que pode tornar o Brasil uma nova Arábia Saudita, a se confirmarem os 350 milhões de barris potenciais da Bacia de Santos, é preciso rever as regras para a exploração do combustível fóssil no País. O objetivo seria garantir que a riqueza seja apropriada pelo povo brasileiro e não pelas empresas estrangeiras que atuam no Brasil. Segundo Sauer, tendo em vista que a Petrobras já confirmou a existência do gás e do óleo, assim como a sua qualidade, após investimentos de R$ 250 milhões, não há sentido em premiar as companhias que simplesmente retirariam o petróleo, não sendo necessário.

Na sua opinião, as questões cruciais agora são delimitar a área em que está o petróleo e ter conhecimento do volume real existente e garantir eficiência industrial. Para tanto, ele propõe o fim da licitação de blocos para exploração, a operação liderada pela Petrobras e a criação do fundo constitucional do futuro do Brasil. “Se tivermos 350 bilhões de barris, são US$ 300 milhões por dia, não podemos hipotecar isso”, concluiu.

Autor: Beatriz Arruda

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