O McLaren Group publicou no Twitter que trabalha, juntamente com todas as equipes de F1 do Reino Unido e outras empresas automotivas, para produzir ventiladores médicos com um consórcio de importantes empresas industriais, de tecnologia e engenharia do Reino Unido nos setores aeroespacial, automotivo e médico.
São na verdade várias equipes trabalhando em conjunto com pesquisadores, engenheiros e médicos da University College London (UCL)
A Revista Isto É divulgou a mobilização, apontando o esforço dos profissionais da equipe Mercedes de Fórmula 1, que desenvoveram, em menos de uma semana , "uma assistência respiratória para aliviar os pulmões dos pacientes com o novo coronavírus, evitando colocá-los nos respiradores.
A publicação informou que "os engenheiros da UCL trabalharam incansavelmente desde 18 de março com médicos do University College London Hospital (UCLH) e a equipe da Mercedes para adaptar e melhorar um CPAP" e que "o resultado foi alcançado em menos de 100 horas de trabalho."
McLaren Group, together with all UK based F1 teams and other automotive companies, will produce medical ventilators with a consortium of significant UK industrial, technology and engineering businesses from across the aerospace, automotive and medical sectors.
— McLaren Group (@McLarenGroup) March 30, 2020
Relatórios da Itália indicam que cerca de metade dos pacientes em CPAP foi beneficiado de modo a evitar o emprego de dispositivos e procedimentos mais invasivos.
Trata-se de um dispositivo de ventilação por pressão positiva contínua, conhecido pela sigla CPAP, mesmo princípio dos equipamentos em hospitais na Itália e na China para ajudar pacientes com COVID-19 com infecções pulmonares graves. Ele faz a difusão de uma mistura de ar e oxigênio na boca e no nariz a uma taxa contínua, mantendo as vias aéreas abertas e aumentando a quantidade de oxigênio que entra nos pulmões. O jornal Correio do Povo, que também divulgou o trabalho dos engenheiros, explicou que outros " respiradores invasivos exigem uma forte sedação do paciente, bem como a conexão a um tubo colocado em sua traqueia".
Foto: James Tye/UCL
Comunicação FNE